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9 de jan. de 2012

A RESTAURAÇÃO DO TABERNÁCULO CAÍDO DE DAVI


“Naquele dia, levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas, restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom e todas as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o SENHOR, que faz estas coisas.” (Amós 9.11 -12)

O livro de Amós começa com o anúncio do castigo que as cidades vizinhas de Israel sofrerão por causa da crueldade de sua conduta na guerra. Damasco, Bete-Éden, Gaza, Asdode e outros lugares são mencionados em uma série de oráculos que precedem o da condenação a que Judá e Israel também tornaram-se merecedores (1.3 – 2.16); pois, mesmo sendo escolhido, Deus não deixará impunes os pecados que cometeram. Muito ao contrário, precisamente por causa da sua eleição, o compromisso contraído por Israel e a sua responsabilidade aos olhos de Deus são maiores. Em conseqüência, mais severo será o castigo merecido pela sua conduta (3.1-2).


A mensagem central de Amós apresenta, dessa forma, uma crítica contra a sociedade israelita da época. O profeta ataca a injustiça social reinante, o enriquecimento por parte de muitos às custas dos pobres, explorados sem compaixão (3.10; 5.11; 8.4-6); o suborno e a prevaricação de juizes e tribunais (5.12); a opressão, a violência e até a escravidão a que os mais pobres são submetidos (2.6; 8.6). O profeta proclama que o Senhor não ficará indiferente diante de pecados como estes, mas castigará aqueles que os cometem (2.13-16; 4.2-3; 5.18-20; 8.3); em vista disso, clama a todo Israel: “Prepara-te, ó Israel para te encontrares com o teu Deus” (4.12).


A última parte do livro (7.1 – 9.10) contém uma série de visões que anunciam a impossibilidade de se escapar do juízo de Deus, do castigo iminente que lhes há de sobrevir apesar dos apelos insistentes de Amós (7.2,5). Porém, ainda que tais juízos e o castigo anunciados sejam inevitáveis, também é certo que não quer destruir a Israel, mas reedificá-lo e restaurá-lo, para que continue sendo, já em liberdade, o povo da sua eleição (9.11-15).


Deus tem um povo e não deixará que ele pereça.


Deus é o Senhor da aliança e ele firmou uma aliança no Éden ao dizer: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3.15), e esta aliança é a aliança de salvação. Deus a confirmou com Noé: “(Gênesis 9) e com Abraão (Gênesis 12; 17). Deus confirmou-a com Davi ao dizer: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.” (2 Samuel 7.16). Salomão o filho de Davi ouviu o Senhor dizer: “…confirmarei o trono de teu reino sobre Israel para sempre, como falei acerca de Davi, teu pai, dizendo: Não te faltará sucessor sobre o trono de Israel.” (1Reis 9.5).


Deus é fiel a sua aliança! Assim ele promete restaurar o tabernáculo caído de Davi.


Mas como Deus faz isso?


Ele faz uma promessa da salvação “Naquele dia”(v.11)


“Naquele dia” –
Este termo descreve o tempo de libertação de Israel. O que Deus faria nesse tempo? Levantarei o tabernáculo caído de Davi. O Senhor levantará não por mãos humanas - O Tabernáculo era a tenda provisória onde o Senhor falava com seu povo conforme encontramos em Êxodo 33.7-10. A idéia aqui em Amós é a figura de uma dinastia deposta. Um reino caído que seria restabelecido.

“Restaurá-lo-ei... como na antiguidade (v.11) –
Será continuidade da aliança com Abraão: “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn. 12.1-3).

A promessa que o Senhor faz aqui, ao povo de Israel que estava indo para o cativeiro no tempo de Amós, era de restauração, que foi cumprido em parte quando o povo retornou para sua terra (ex: Neemias 1). Mas o Senhor faz uma outra promessa:


A promessa da possessão “Para que possuam” - O que o povo iria possuir com essa restauração? Edom - Um povo ímpio; o seu remanesceste também seria alcançado.Todas as nações que são chamadas pelo meu Nome. (lit. “Sobre o meu nome é chamado” indica subordinação ao nome de Deus). A promessa de Deus é o povo restabelecido em sua terra o qual possuiria as nações.


Mas o que de fato quer dizer essa promessa?


O comprimento das promessas: Veja o que diz o evangelho de Mateus: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” (Mt 1.1) – Aqui vemos a linhagem real de Jesus. As promessas feitas a Abraão e a Davi se cumprem em Cristo.


Em Atos 15 vemos o relato da controvérsia entre os judeus e gentios convertidos. Para os judeus, os gentios deveriam ser introduzidos no judaísmo através da circuncisão. Só assim eles teriam parte na aliança de Deus. Porém os relatos dos apóstolos mostraram que não era assim, pois os gentios poderiam pensar que a salvação dependeria do esforço humano. Com isso, Tiago toma a palavra e diz: “Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome. Conferem com isto as palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e também todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos.” (Atos 15.13-18).


“Cumpridas estas coisas” (At. 15.16)
- “Levantarei tabernáculo caído de Davi” Quem levantará este tabernáculo?
O seu descendente, Jesus Cristo (cf Mateus 1.1; João 7.42)
Tabernáculo caído = A dinastia (família linhagem) de Davi o homem segundo o coração de Deus.O descendente restauraria a o tabernáculo que seria a “igreja” o “novo Israel” de Deus. Qual seria o objetivo? “Para que os demais homens busquem o Senhor” Gentios = todos os que não conhecem o nome de Deus. “Um povo para o meu nome” (Atos 15. 14) - Assim como o povo de Israel no AT Êxodo 19.5 os “gentios” se tornariam um só povo: “Naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao SENHOR e serão o meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o SENHOR dos Exércitos é quem me enviou a ti.” (Zacarias 2.11).

“Tem sido invocado o meu nome” (Atos 15. 17 cf Amós 9.12)
– “Invocado” traz idéia de dependência “... todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At.2.21). Tiago diz que “… os gentios sobre os quais tem sido invocado meu nome (nome de Deus)”, então o ímpio invoca o nome de Deus? A idéia aqui é de dependência. No livro das Crônicas há um exemplo: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” (II Crônicas. 7.14). Invocar não é somente clamar a Deus, é humilhar, orar e se converter dos seus maus caminhos. São aqueles que choram por causa do pecado: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” (Mateus 5.4).

Nessa linha de pensamento, o apóstolo Paulo diz aos irmãos em Éfeso: “Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne…, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.” (Efésios 2.11-13). 
A igreja é o novo tabernáculo de Davi!!

Conclusão:
A tenda ou tabernáculo era chamada de “tenda da congregação”. Era uma estrutura temporária que servia como um lugar de encontro para Deus e Moisés até que o verdadeiro tabernáculo pudesse ser construído (Ex 33.7). Em outras palavras, a “tenda” ou “tabernáculo” era sinal da presença de Deus com o seu povo.

O “tabernáculo de Davi” – ou a “casa de Davi” era o reinado de Davi (cf Isaías 7.13), a sua dinastia. Os reis que seguiram depois de Davi pertenciam a linhagem prometida por Deus. No entanto, estes reis depois de Davi caíram e juntamente com eles a adoração a Deus. Mas Deus promete esta restauração.

E o cumprimento dessa promessa de Salvação se chama: Jesus Cristo e sua igreja!

Todo aquele que serve a Jesus faz parte do novo Israel de Deus. Mas uma última coisa a ser destacada é a nossa responsabilidade diante desta benção: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1.8). Testemunhar os feitos de restauração de Deus!


Por: Rev. Ronaldo P. Mendes 
http://somente-jesus.blogspot.com/2010/06/restauracao-do-tabernaculo-caido-de.html
 

29 de set. de 2011

As Alianças Bíblicas e a Escatologia – Israel e a Igreja



Uma refutação à Tese Amilenista, Pós-milenistas e Aliancistas sobre o papel da Igreja e Israel no contexto da Escatologia.
…….
“Amilenistas, Pós-milenistas e teólogos aliancistas normalmente crêem que a Igreja se apossou de todas as promessas, enquanto a nação de Israel foi posta de lado.”
De acordo com o texto acima, os que defendem essa tese estão em confronto direto com inumeráveis profecias !
O apóstolo Paulo percebendo a arrogância dos cristãos novos de Roma – ele sendo um judeu – conhecedor profundo da Lei, Salmos e Profetas e profecias, entra em confronto com aquela nova mentalidade que nascia em Roma e que já continha o embrião do anti-semitismo e anti-sionismo, e por esse motivo Paulo traz a mente uma reflexão sobre como a natureza reage a enxertos:
“Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!
Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério,
para ver se, de algum modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles.
Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?
E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão.
Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da
raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti.
Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.
Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme.
Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará.
Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus,
se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado.
Eles também, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para os enxertar de novo.
Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira,
quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais!
Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos):
que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios” (Romanos 11:12-25)

Alguns foram quebrados, com propósito de que outros fossem enxertados e por esse motivo escrevendo aos Efésos Paulo os convida novamente a uma relexão:
“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas,
naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,
aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;
porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” (Efésios 2:11-18)
…….
Jesus disse em João 15:1-2:
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.”
Alguns ramos foram cortados – por causa da incredulidade – porque não creram e desconheciam as Escrituras que apontavam profeticamente para Jesus, mas os gentios foram enxertados mediante a fé, que é produzida nos corações por obra do Divino Espírito Santo, pois conforme a carta aos Éfesos todos eram ignorantes da Lei, dos profetas e das alianças.
Ainda na época de Neemias, quando imbuido de reconstruir os muros de Jerusalém ele deu ordens dizendo:
“Acharam escrito na Lei que o SENHOR ordenara por intermédio de Moisés que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês;
que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas cidades e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte e trazei ramos de oliveiras, ramos de zambujeiros, ramos de murtas, ramos de palmeiras e ramos de árvores frondosas, para fazer cabanas, como está escrito.
Saiu, pois, o povo, trouxeram os ramos e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, e nos seus pátios, e nos átrios da Casa de Deus, e na praça da Porta das Águas, e na praça da Porta de Efraim.
Toda a congregação dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas e nelas habitou; porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria.” (Neemias 8:14-17)
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Moisés, figura de Cristo, inspirado pelo Espítiro Santo, registrou na Lei do Senhor o que séculos mais tarde Neemias, então governador e reconstrutor de Jerusalém, ordenou aos filhos de Israel,  pós-cativeiro Babilônico.
Anos mais tarde os Profetas Zacarias e Ageu encorajam a Zorobabel reconstruir o Templo de Jerusalém. O Templo, entre outras importâncias, significava um ícone nacional de Israel para que todas as nações ao redor soubessem dos feitos Divinos e poderosos, pois quando os utensílios foram trazidos novamente para Jerusalém, Deus causou terror e espanto contra ladrões e assaltantes que espreitavam viajantes com objetos valiosos a fim de assaltá-los e roubá-los.
Ageu 2:21 fala a Zorobabel, governador de Judá: “Farei abalar o céu e a terra;”
Deus revelou a Ageu que no futuro haveria outra Casa (Templo) e virão à ela a glória das nações:
Ageu 2:7 “Farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o SENHOR dos Exércitos.”
Ageu 2:9 “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.”
Porém ao Profeta Zacarias Deus revelou o que há de vir no futuro e todas nações que deverão obedecer, sob pena de sofrer alterações climáticas que prejudicará o plantio e a colheita.
Zacarias 14:16-17 “Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos. Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.”
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Podemos ler nessas poucas passagens, como os planos de Deus com Israel e Sua misericórdia para com todos os povos são imutáveis.
O fato de a Lei prever a Festa das Cabanas ou Tabernáculos tem implicações proféticas profundas e que revela implicitamente Jesus Cristo, a Videira Verdadeira; os ramos cortados – judeus que não creram nEle e estão perdidos; a oliveira brava, as murtas, os jambujeiros, as palmeiras, etc (todos representando gentios) enxertados na videira verdadeira e por fim a declaração magistral de Paulo em Romanos 11:15 “Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?”
Por fim deparamos com o futuro profético de que não somente a Nação de Israel já está no processo de restauração total, como também o Templo Milenial revelado a Ageu e o Governo Mundial de Jesus que se dará a partir de Jerusalém.
O rio que haverá de brotar do Seu trono: Zacarias 14:8 “Naquele dia, também sucederá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e a outra metade, até ao mar ocidental; no verão e no inverno, sucederá isto.”, o Espírito Santo dá a entender claramente a dependência de Israel (que brotará vida no Mar Morto) como também das águas que desembocarão no Mar Mediterreo (as naus que representam todas nações gentílicas).
Depois de quase três milênios de desobediências, perseguições, destruições, humilhações, cativeiros, mortes dor e pranto nacional, qual a nação que poderá dizer:
“Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” Isaías 25:9
E o mesmo Deus lhes dirá:
“Por breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias torno a acolher-te;” Isaías 54:7
“Já não esconderei deles o rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o SENHOR Deus.” Ezequiel 39:29
…………..
É evidente que a mensagem é para Israel uma vez que Jesus prometeu à Sua Igreja :
“Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” Mateus 28:20
Enquanto que para Israel até hoje a revelação a Oséias e Moisés foi:
“Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar.” Oséias 3:4
“Esconderei, pois, certamente, o rosto naquele dia, por todo o mal que tiverem feito, por se haverem tornado a outros deuses.” Deuteronômio 31:18
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Mediante a textos tão explícitos e assombrosos da Palavra de Deus, referentes à Restauração de Israel, o Reinado e Domínio de Jesus Cristo sobre o mundo, Sua Igreja co-regente, (Apoc.2:26 ), não há sustentação bíblica que dá respaldo às essas teses teológicas: Amilenista, Pós-Milenista e Aliancista da ” Teologia da Substituição” que na verdade é a vereda que conduz à Apostasia.
Paulo lamenta por seus patrícios que rejeitaram Jesus, mas aponta o futuro da nação e sua conversão nacional como outrora Deus revelou a Ezequiel (Ez 39:29 ) e Zacarias (Zc 12:10)
“Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados.
Quanto ao evangelho, são eles inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados por causa dos patriarcas;
porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.
Porque assim como vós também, outrora, fostes desobedientes a Deus, mas, agora, alcançastes misericórdia, à vista da desobediência deles,
assim também estes, agora, foram desobedientes, para que, igualmente, eles alcancem misericórdia, à vista da que vos foi concedida.
Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos.” Romanos 11:27-32
O Mistério que esteve oculto (A Igreja), já estava representada pelo Castiçal de Sete Ramos ao lado das Tribos de Israel (Nos Doze pães da proposição) desde o Tabernáculo e que, paralelos, olhavam o incensário antes do Santo dos Santos, onde estava a Arca do Concerto:
“A saber, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho;” Efésios 3:6
Apocalipse 21:2,12-14:
“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.
Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste.
A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.”
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Israel, simbolo da ”Esposa de Deus”
Igreja, símbolo da ”Noiva do Cordeiro”
Sempre juntos, mas distintos:
Para Israel:
“Porque o teu Criador é o teu marido; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra.” (Isaías 54:5)
Para Igreja:
“Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.” (Efésios 5:27)
“O meu amado fala e me diz: Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem.” (Cantares 2:10)
…….
Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. (Ef 5:32)
Maranata !

Este artigo é de autoria de José Nunes Rodrigues Filho (PIB em Florianópolis–SC) – Professor de Velho Testamento e Escatologia e colaborador do blog Geração Maranata.