23 de mar. de 2011

AS RAÍZES ESPIRITUAIS DO CONFLITO ISRAEL-PALESTINA


A ofensiva militar israelense contra a faixa de Gaza, reduto do grupo terrorista Hamas, entra na sua terceira semana com um saldo de mais de 900 mortos. A incursão do exército de Israel no território palestino visa a desarticular e neutralizar as ações do Hamas que em meados de dezembro abandonou o cessar-fogo mediado pelo Egito, em vigor desde junho de 2008, e desde então retomou o lançamento de foguetes contra o sul de Israel.

O conflito é mais um capítulo da conturbada questão envolvendo a criação do Estado Palestino que se originou após Israel conquistar sua independência em 1948.

onuA questão Israel-Palestina pode ser considerada, seguramente, a maior pendência da história moderna e a questão mais urgente na pauta de discussões das Nações Unidas. O impasse diz respeito não a uma mera questão de crise diplomática, mas ao direito de existência de dois povos que, como se sabe, em suas origens descendem de uma mesma linhagem étnica — ambos são semitas, descendentes de Abraão.

Segundo o relato bíblico, Isaque, filho de Abraão, foi pai de dois filhos, Jacó e Esaú. (Gn 25: 19-26) De Jacó veio a nação de Israel enquanto que, de Esaú, através de seu neto, Amaleque, veio os Edomeus ( Gn 36) dos quais descendem os atuais palestinos.

Se, como dissemos acima, a questão é de extrema dificuldade para aqueles que em tese, teriam a obrigação moral de resolvê-la, no caso as autoridades internacionais representadas pela ONU, o que dirá de nós “reles mortais”. Realmente, há uma enorme carga emocional envolvida e qualquer pronunciamento à respeito não pode ser feito de forma irresponsável, embora isto vem sendo feito por não poucos, que se julgam no direito de arbitrarem sem conhecimento de causa, na maioria das vezes, por influência da mídia tendenciosa e politicamente correta.

De fato, sabemos que a coisa é mais complexa do que geralmente se pensa e, por isto mesmo, preferimos não nos enveredarmos pelo viés político-sociológico da questão que, à nosso ver, é apenas fio condutor de algo maior que foge ao conhecimento da maioria das pessoas. A verdade é que a questão Israel-Palestina envolve uma questão espiritual — aquela que confirmará, definitivamente, a soberania de Deus sobre a criação pelo cumprimento da palavra profética por Ele anunciada. A compreensão desta realidade só é possível descortinando o pano de fundo da história humana, quando só então, se nos revelará a verdade dos fatos. Para tanto, é necessário nos reportarmos a Bíblia Sagrada em sua narrativa da gênese da criação.

querubim2Desde que o antigo querubim rebelde foi destituído de seu ofício, expulso das moradas celestes, (Cf. Ez 28: 14-19) exilado na dimensão dos ares, (Cf. Ef 6:12) e recebeu a imutável sentença condenatória no incidente do Éden, ( Cf. Gn 3:15) ele tem arquitetado suas estratégias na crença utópica de que conseguirá impedir o cumprimento da palavra profética que sobre ele pesa desde então; quanto a isto, falaremos após termos estabelecido os devidos papéis na trama que começou naquele lugar chamado Éden.

(Gênesis 3:15) – “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

As metáforas ali empregadas representam na prática, todo o desenrolar da trama espiritual que definirá o destino do querubim, cuja trama tem tido, na história humana, não apenas seu veículo de condução, mas seu próprio palco de realizações. A serpente ali representando o querubim — Satanás — e a mulher e sua semente representando a nação de Israel e Jesus Cristo, respectivamente, é uma evidência que dispensa confirmação, bastando acrescentar apenas, que esta semente representa, também, todos os filhos de Israel. Logo, o que Deus está dizendo ali, é que Jesus, a semente da mulher, na plenitude dos tempos, viria à este mundo e triunfaria sobre todo o poder de Satanás, e destruiria o império da morte à que estavam sujeitos todos os homens pela desobediência de Adão. Esta vitória foi conquistada à cerca de 2000 anos quando na cruz do calvário — o calcanhar ferido da semente da mulher — Jesus exclamou: [...] “Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. (João 19:30)

jesus3O que parecia derrota aos olhos do homem, e de Satanás, na verdade significou o triunfo de Jesus e o cumprimento da sentença do Éden, a prova desta vitória foi que ao terceiro dia Jesus ressuscitou: “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” ( Ap 1:18 )

Esta vitória de Jesus, se deu de forma total e completa no mundo espiritual, e suas implicações finais, no mundo natural, se dará por ocasião de sua segunda vinda à este mundo ao término da grande tribulação que assolará a terra, quando então, Satanás e sua semente serão banidos desta dimensão e precipitados, cada qual a sua maneira, para o destino à eles reservado. E é justamente por conta deste último evento, que satanás tem articulado sua estratégia para tentar frustrar a palavra profética.

odioDesde que a sentença foi dada no Éden, ele vem manipulando a história para se ver livre do veredito final. Sabendo ele que da nação de Israel sairia seu algoz — Jesus, o Messias, na sua encarnação e em sua segunda vinda — ele tem nutrido desde então um ódio implacável contra este povo e tentado, de todas as formas, exterminá-los da face da terra. A lógica satânica é a seguinte: se não houver um Israel histórico não haverá cumprimento da palavra profética.

Agora o leitor poderá entender o motivo pelo qual nenhuma nação foi tão perseguida ao longo de sua história como foi e tem sido a nação de Israel. A história é testemunha do ódio com que as nações tem tratado este povo durante toda sua existência. Eles foram massacrados, exilados, saqueados em vários momentos de sua história; eles sofreram nas mãos de egípcios, de babilônicos, de gregos, de romanos, de cruzados, de muçulmanos, de russos, de alemães, de árabes etc.; e, se ainda existem como um povo identificável, sou levado a fazer coro com Dave Hunt quando este afirma: “Israel é a maior prova da existência de Deus!”.

Entrementes, o querubim caído tem estado em guerra contra a semente da mulher em todas as suas gerações; e esta guerra atingirá seu clímax muito em breve, durante aquele período que a bíblia chama de [...] tempo de angústia para Jacó [...] (Cf. Jr 30: 7), que é o período em que todo o ódio de Satanás será derramado sobre a nação de Israel na intenção de exterminá-los definitivamente. Apocalipse 12 confirma de forma inequívoca esta verdade :

mulher-e-dragao(Apocalipse 12:1-5; 17)) – “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher(Israel) vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas ( as 12 tribos de Israel ) sobre a sua cabeça. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.  E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho ( a antiga serpente), que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho (Jesus). E deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono[...] E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente (o povo judeu e os que crerão em Jesus durante a grande tribulação) , os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.”

Que Satanás almeja a destruição de Israel desde o início dos tempos, e ainda tentará uma vez mais e de forma implacável e definitiva, é uma realidade que ficou bem estabelecida; agora, resta-nos descobrir, como ele intentará isto. A descoberta desta trama satânica nos levará, por conseguinte, ao verdadeiro entendimento acerca da questão Israel-Palestina. Para tanto, precisamos novamente nos reportar ao episódio do Éden.

eden1Geralmente, a identificação das figuras tipológicas de Gn 3: 15 se restringem apenas às figuras da serpente, da mulher e sua semente. Contudo, o que passa despercebido pra maioria das pessoas é que ainda resta uma metáfora pendente de explicação e que diz respeito à serpente, ou melhor, à sua semente e é parte fundamental na busca pelo correto entendimento acerca da totalidade da palavra profética ali proferida.

Vejamos, se a semente da mulher (Israel) representa Jesus e seus irmãos judeus, a semente da serpente (Satanás) deverá, obrigatoriamente, representar alguém e um grupo especifico de pessoas que estarão comprometidos, conscientes ou não, com os propósitos da serpente.

Conhecendo o que a bíblia diz sobre o caráter de Satanás, poderemos então identificar quem é, ou melhor, quem são seus descendentes:

lucifer“E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”. (Is 14: 13-14)

Como se percebe, Satanás tem como causa de sua queda, o seu desejo de querer ser igual à Deus. Isto faz dele um imitador, ou seja, ele nutriu e nutre ainda o desejo maligno de receber glória e adoração como se fora um deus. Ele não tem em si o poder da vida, da criação, que é restrito à Deus, então ele imita. Esta imitação, porém, é sempre uma imitação profana das coisas e dos valores de Deus. Se Deus fala de paz, ele sussurra a guerra, se Deus fala de amor, ele incita o ódio, se Deus exorta à santidade, ele estimula o pecado. É por isto que o nome “satanás” significa adversário.

Tendo isto em mente, podemos afirmar que, sendo Satanás o imitador, a sua semente seria o equivalente satânico da semente da mulher — o anticristo e seus irmãos, ou seja, todos aqueles que estão comprometidos de alguma forma com a agenda satânica para o estabelecimento de seu pretenso reino.

Satanás tem preparado seu próprio cristo para ser o último líder humano de um governo uno mundial, que terá o pretenso objetivo de exterminar o povo judeu, anulando, assim, a possibilidade do cumprimento da palavra profética e garantindo o estabelecimento do reinado luciferiano entre os homens. Em II Tessalonicenses 2: 9 – 10, o apóstolo Paulo nos dá uma mostra do caráter e natureza deste instrumento de Satanás:

“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.”

falso-messiasO Anticristo é parte de um engenhoso plano maligno de promover o engano mundial e, mais precisamente, do povo judeu fazendo-os acreditar que ele é o messias que havia de vir, pois, sabemos, os judeus não reconheceram a Jesus Cristo como seu messias e estão até hoje no aguardo de tal figura messiânica: Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.”(João 5:43)

A aceitação por parte de Israel deste falso cristo, depende de que o cenário e as condições históricas estejam no ponto ideal para que ocorra tal aceitação. O judaísmo ortodoxo sabe que o messias virá para garantir a vitória dos exércitos de Israel de seus inimigos e estabelecer o tão sonhado reinado davídico, onde a nação gozará, enfim, de paz e prosperidade duradouras. Esta expectativa estava presente nas mentes dos contemporâneos de Jesus, por isto não o reconheceram como o messias aguardado.

iluminatiUm passo decisivo nesta conspiração satânica, se deu à partir dos últimos dois séculos e meio, quando Satanás começou a se utilizar de uma das mais poderosas forças de transformação cultural, política, social, econômica e religiosa da história — as sociedades secretas. Nos conciliábulos destas organizações, a quem costumamos chamar genericamente de os “Iluminados”, no topo de suas cadeias de comando, a doutrina e as estratégias luciferianas tem sido levadas adiante pelos co-irmãos da semente da serpente — o Anticristo — os quais manipulam os acontecimentos mundiais e preparam o ambiente para a manifestação deste filho da perdição.

Agora vem a surpresa que deixará muitos estarrecidos, a saber, tanto o lado israelense quanto o lado palestino foram e continuam sendo manipulados por esta elite mundial. Eles controlam tanto a liderança política de Israel quanto a liderança política do lado palestino. O objetivo é levá-los a guerra total em estrita observância a sua doutrina luciferiana de transformação através do caos, ou, da crise planejada. A idéia é fazer com que Israel, militarmente superior, venha a exterminar com o lado palestino. Com isto, Israel atrairá a ira das nações árabes as quais se unirão contra ele com o intuito de vingarem os palestinos e de eliminá-lo do Médio-Oriente.

images1Entretanto, ssim como foi nas guerras anteriores, como a da independência de Israel em 1948, na guerra dos seis dias em 1967 e na de 1973, ocorrida no feriado de Yom Kipur, onde em todas elas várias nações árabes se uniram contra Israel para destruí-lo e acabaram sendo derrotadas, neste próximo conflito com os árabes, novamente Israel prevalecerá, porém, desta feita, Israel não apenas derrotará os exércitos árabes como também aniquilará estas nações por completo. O resultado deste levante será a conflagração da terceira guerra mundial que trará o Anticristo na cena mundial e o estabelecimento da Nova Ordem Mundial.

É provável que pouco depois desta guerra ocorra a invasão de Israel pelos exércitos do Norte guiados pelas forças de Gogue (Rússia) juntamente com seus aliados conforme está profetizado em Ezequiel 38:1-9:

“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, dirige o teu rosto contra Gogue, terra de Magogue, príncipe e chefe de Meseque, e Tubal, e profetiza contra ele. E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal; E te farei voltar, e porei anzóis nos teus queixos, e te levarei a ti, com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos com primor, grande multidão, com escudo e rodela, manejando todos a espada; Persas, etíopes, e os de Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do extremo norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo. Prepara-te, e dispõe-te, tu e todas as multidões do teu povo que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda. Depois de muitos dias serás visitado. No fim dos anos virás à terra que se recuperou da espada, e que foi congregada dentre muitos povos, junto aos montes de Israel, que sempre se faziam desertos; mas aquela terra foi tirada dentre as nações, e todas elas habitarão seguramente. Então subirás, virás como uma tempestade, far-te-ás como uma nuvem para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.”

Em um outro artigo[1] já demonstramos que Gogue diz respeito à moderna Rússia e revelamos quem serão os países que a acompanharão nesta invasão.

Este conflito se reveste de especial importância para os Iluminados, pois, será a grande oportunidade trabalhada e aguardada para a orquestração do engano que fará com que Israel aceite o Anticristo como seu messias aguardado. Esta janela de oportunidade para os Iluminati ocorrerá paradoxalmente pelo fato de Deus exterminar violentamente Gogue e seus exércitos sem que Israel precise lutar. Vejamos:

ira(Ezequiel 38:18- 23) – “Sucederá, porém, naquele dia, no dia em que vier Gogue contra a terra de Israel, diz o Senhor DEUS, que a minha indignação subirá à minha face. Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia haverá grande tremor sobre a terra de Israel; De tal modo que tremerão diante da minha face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra; e os montes serão deitados abaixo, e os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra. Porque chamarei contra ele a espada sobre todos os meus montes, diz o Senhor DEUS; a espada de cada um se voltará contra seu irmão. E contenderei com ele por meio da peste e do sangue; e uma chuva inundante, e grandes pedras de saraiva, fogo, e enxofre farei chover sobre ele, e sobre as suas tropas, e sobre os muitos povos que estiverem com ele. Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o Senhor.”

Agora imaginemos o cenário: Israel se vê terrivelmente acuado pelas forças de Gogue e pressente que poderá ser finalmente destruído. Naquele momento de crise nacional, diante do inevitável, miraculosamente Israel vê seus inimigos serem exterminados de forma sobrenatural. Qual será o reflexo disto na consciência do povo israelense? Eles crerão que Deus os livrou do inimigo, e estarão certos nesta compreensão, pois, de fato, Deus é quem os livrará, porém, o problema surge, quando satanás enganará a liderança judaica fazendo-os acreditar que quem os livrou foi o falso messias. Vulneráveis que estarão, no aspecto emocional, por conta do grande livramento recebido de Deus, não terão o devido discernimento que lhes permita perceber a operação do erro e poderão assim, acreditar na mentira satânica apresentada, e receberão, para a desgraça deles, este impostor, o Anticristo. Tal impostor firmará com a nação de Israel uma aliança de sete anos, sendo que, na metade do período, após decorridos três anos e meio, ele revelará quem de fato é, e então, nas palavras do profeta Daniel : [...] e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação[...]( Cf. Dn 9 : 27).

holocaustoEsta segunda metade do período, conhecida entre outros termos como “Grande tribulação”, significará uma perseguição implacável contra o povo judeu como jamais houve: “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” (Mt 29: 9). Jesus nos diz em Mateus 24: 21 que naqueles dias [...] haverá uma grande tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo [...]. Haverá então tamanha mortandade em Israel que [...] se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias”. (Mt 24:22)

prisaoDiante deste quadro o querubim rebelde, a antiga serpente Satanás, julgará ter concretizado seu ambicioso plano de ter frustrado a palavra profética, contudo, seu fim se dará imediatamente, pelo retorno glorioso de Jesus Cristo ao fim do período de sete anos, durante a batalha do Armagedom( Cf. Ap 16:16), quando então, será desarticulado todo o sistema maligno de Satanás, culminando com seu aprisionamento e o de seus instrumentos humanos — a besta (Anticristo) e o falso profeta — os quais serão lançados vivos num lugar de tormento eterno. (Cf. Ap 19:20)

Este evento marcará o fim da Ordem Mundial satânica e inaugurará a Ordem Mundial do Leão da tribo de Judá — o reino milenar anunciado pelos antigos profetas.

Estas são, portanto, as razões por detrás dos conflitos que se relacionam com a nação de Israel ao longo de sua história e cremos, destarte, ser a razão pela qual a questão Israel-Palestina não ter chegado a um permanente acordo. Não queremos com esta abordagem, minimizar  a realidade sócio-política da questão, mesmo porque, como dissemos acima, o conflito espiritual se processa na realidade sensível, ou seja, na história humana e, ainda, cada lado do conflito irá responder diante de Deus de acordo com seus atos. Sabemos ser difícil para a mente natural do homem moderno aceitar esta “meta-história”, mas, negá-la, não mudará o fato de que ela está se cumprindo diante de nossos olhos. Basta ouvir o testemunho da história, para se perceber que a mesma não se construiu de forma acidental, ao contrário, há um sentido, um norte que tem direcionado os eventos para uma determinada direção. O contexto mundial atual denuncia que, talvez, mais breve do que pensamos, não precisaremos mais convencer ninguém desta realidade, pois os acontecimentos falarão por si mesmos, afinal, como teorizou Berthold Brecht : “A verdade é filha do tempo e não da autoridade”.

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