14 de mar. de 2011

OS SETE SELOS, AS SETE TROMBETAS E AS SETE TAÇAS



OS QUATRO CAVALOS

1. Estes quatro cavalos representam o que poderíamos dizer a personificação do evangelho, da guerra, da fome e da morte.

2. Quando estes selos são abertos, vemos o desenvolvimento do plano de DEUS.

3. Mt 24, Mc 13 e Lc 21 no mostra que existe uma correspondência entre os sete selos e as visões apocalípticas que encontramos nos capítulos destes livros.

4. Ap 6, vemos o Cordeiro exaltado abrindo os selos e mostrando o plano de DEUS em seu desenvolvimento na história; a maneira como DEUS submeterá todas as coisas aos pés de CRISTO Seu amado Filho.

Esses selos abrangem o plano de DEUS para submeter a seu Filho JESUS CRISTO todas as coisas e estabelecer de forma definitiva Seu reino.

5. DEUS sabe como corrigir as nações; envia sua palavra, o cavalo branco, mas os homens a desprezam; então vem o vermelho, a guerra, e como conseqüência da guerra vem a fome; depois da fome vem a morte e o inferno. 

1º SELO – CAVALO BRANCO - Ap 6.1,2

O primeiro selo possui paralelo com Zacarias 1.7-17 e 6.1-8 que tratam do simbolismo dos quatro cavalos. [1] As opiniões acerca da identidade deste cavaleiro têm ocupado diversos biblistas, chegando cada um deles a resultados díspares. Boyer, afirma que este selo representa a “conquista do evangelho no mundo” e que o cavalo branco, representa “a santidade demonstrada e guerreando, deve representar a força irresistível e veloz de Deus”.[2] Gilberto assevera que “este cavaleiro não pode ser Cristo, porque Cristo é quem abre o selo do versículo 1, do qual sai o cavalo e o cavaleiro do versículo 2. Além disso, Cristo sempre tem em seu cortejo, em sua companhia, melhores agentes do que os mencionados neste capítulo: guerra (vv.3,4); fome (vv.5,6); e peste (vv.7,8)”. [3] Isto significa que o primeiro cavaleiro deve ser identificado juntamente com os outros três, isto é, do mesmo tipo. Isto posto, se os outros três cavaleiros são símbolos de destruição e morte, pelos quais Deus executa o seu julgamento, ocavalo branco não pode destoar do conjunto. [4]Assim sendo, o cavalo branco é símbolo de conquistas, o arco [5] não retesado, isto é, que conservava as flechas na aljava, é símbolo de uma guerra não declarada [6],do domínio diplomático do Anticristo.

De acordo com esta corrente de interpretação, o cavalo branco e seu cavaleiro representam o Anticristo em seus primeiros anos de governo político. A cor branca, segundo certos exegetas, é que impõe dificuldade para admitir a possibilidade de se tratar do Anticristo, pois como atesta Ladd, “ (...) no Apocalipse o branco sempre é um símbolo de Cristo ou de algo relacionado com ele, ou de vitória espiritual”.[7] Entretanto, observamos que o cavalo, símbolo de conquista, representa a conquista do Anticristo, e a cor branca símbolo de vitória e da paz, representa a vitória e a falsa paz que será imposta pelo Anticristo. O arco representa o domínio do Anticristo através da diplomacia e da “guerra fria”. A coroa representa o triunfo do Anticristo.


2º SELO – CAVALO VERMELHO - Ap 6.3,4

A primeira guerra nasceu da rebelião de Lúcifer contra DEUS. Este cavalo vermelho personifica a guerra; a guerra como instrumento de julgamento, mas não ainda um julgamento definitivo.

Lc 21.19 “Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo” - (Lc 21.9).

Há hoje, no mundo, 14 guerras e conflitos armados em andamento.

A O.M.S. – 10/2002, revelou as contas desta barbárie.

No século XX - a morreram 191 milhões de pessoas, mais de metade dos quais eram civis.

Então você vê, guerra após guerra, rumor de guerra após de rumor de guerra, reino contra reino, nação contra nação; essa é a cavalgada do cavalo vermelho.

Estamos vendo esse cavalo cavalgar e não terminou de cavalgar; ainda não é o fim.

Depois das cavalgadas vêm às trombetas; isso sim é o começo do fim; e depois vêm as taças; e ai sim, teremos fim dessa dispensação.


PORQUE HÁ TANTAS GUERRAS?

Por causa da pecaminosidade e da injustiça dos homens para com DEUS;

Por causa da rebelião que existe no coração do homem; da arrogância humana; da ambição desenfreada; e tudo isso, faz com que o homem não se submeta a DEUS, e sim que ele caminhe na linha do diabo.

Vamos a dois textos na epístola de Tiago:

Tg 4.1,2: “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?. Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis”.

“porque não pedis” – o termo grego aqui para “pedis” é aiteo = “rogar”, “suplicar”; fala de oração.

§ O homem tem usado a guerra para possuir e vencer, mas na verdade, nada consegue.

Podemos ver que de acordo com a economia de DEUS, as guerras são necessárias, mas não será o fim.

Mc 13.8: “Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores”.

1ª guerra mundial, depois a 2ª guerra mundial, e por ultimo, vem o Armagedom, uma 3ª guerra mundial.

Podemos ver que esse cavalo vermelho cavalgando não é o fim ainda, mas está cada vez mais perto. 

Quando terminar o sétimo selo aí teremos as trombetas; quando se estiver na sétima trombeta aí por fim, virão as sete taças.

3º SELO – CAVALO PRETO - Ap 6.5,6

Temos que compreender que nada acontece na terra se não for a ordem soberana de DEUS.

Só DEUS é capaz de usar a fome como instrumento do Seu juízo sobre a impiedade dos homens.

Na Bíblia a cor negra nos fala de luto, que descreve a mortandade por causa da fome. E este cavalo nos fala da personificação da fome.

Lc 21.11: “haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu”.

Lm 4.4 a 11:

v.4: “A língua da criança que mama fica pegada, pela sede, ao céu da boca; os meninos pedem pão, e ninguém há que lho dê”.

v.5: “Os que se alimentavam de comidas finas desfalecem nas ruas; os que se criaram entre escarlata se apegam aos monturos”.

v.6: “Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, que foi subvertida como num momento, sem o emprego de mãos nenhumas”.

v.7: “Os seus príncipes eram mais alvos do que a neve, mais brancos do que o leite; eram mais ruivos de corpo do que os corais e tinham a formosura da safira”.

v.8: “Mas, agora, escureceu-se-lhes o aspecto mais do que a fuligem; não são conhecidos nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se como uma madeira”.

v.9: “Mais felizes foram as vítimas da espada [CAVALO VERMELHO] do que as vítimas da fome [CAVALO AMARELO]; porque estas se definham atingidas mortalmente pela falta do produto dos campos”.

v.10: “As mãos das mulheres outrora compassivas cozeram seus próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição da filha do meu povo”.

v.11: “Deu o SENHOR cumprimento à sua indignação, derramou o ardor da sua ira; acendeu fogo em Sião, que consumiu os seus fundamentos”.

1. Vemos uma profecia contra Judá; mas podemos ver claramente uma descrição do que acontecerá quando o juízo de DEUS se derramar com mais veemência através deste cavalo preto.

2. Quando lemos todos estes versos, concluímos que a fome é tão terrível, isto é, uma praga duplamente mais acentuada.

DEUS permite certas coisas até um determinado ponto para que as pessoas aprendam o que tem feito e se arrependa e se volte para Ele; mas se não o faz, se rejeitam a graça de DEUS, vem a fome, que é mais terrível que a própria guerra.

A fome, a desnutrição ou subnutrição hoje assola 815 milhões de pessoas em todo mundo.

A cada 3,5 segundo morre uma pessoa de fome no mundo.

Dt 28.47,48: “Porquanto não serviste ao SENHOR, teu DEUS, com alegria e bondade de coração, não obstante a abundância de tudo. Assim, com fome, com sede, com nudez e com falta de tudo, servirás aos inimigos que o SENHOR enviará contra ti; sobre o teu pescoço porá um jugo de ferro, até que te haja destruído”.

Por não servir a DEUS com alegria no tempo da abundância; quantas vezes não temos sido gratos a DEUS, e nem servi-Lo com fidelidade, então DEUS permite a fome.

“Tinha uma balança na mão”

Ap 6.5:- “balança” - zugos um termo que ocorre seis vezes em todo Novo Testamento (Mt 11.29,30; At 15.10; Gl 5.1; 1 Tm 6.1; Ap 6.5).

O significado deste termo [ζυγός], é jugo; = jugo da fome.

V.6: “E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”.

Vamos entender algumas particularidades do texto

1. “voz no meio dos quatro seres viventes” – Ap 4.6 - está voz é a voz de DEUS.

2. “uma medida” – Gr: medida = coiniks, cerca de 450 gramas, consumo diário de um homem.

3. “um denário” - moeda romana, era mais usada pelos Apóstolos.

Correspondia ao salário de um dia de um trabalhador - (Mt 20.2).

Um denário dava par uma refeição de trigo ou três de cevada, quer dizer, apenas para o sustento próprio.

As pessoas vão trabalhar o dia todo somente para ter um prato de comida por dia.

O que vemos aqui é DEUS estabelecendo limites; Ele está medindo; na Bíblia, quando há abundância, não se mede; quando há escassez por juízo do SENHOR, mede-se.

Dois textos

Lv 26.26; Ez 4.16

Lições espirituais

DEUS está falando aqui, sobre a necessidade de se viver sabiamente.

Precisamos ser cautelosos com as nossas finanças, porque no tempo da grande tribulação haverá grande fome sobre o mundo inteiro.

Em Levítico o SENHOR diz: “Quando eu vos tirar o sustento do pão... entregarão por peso; comereis, porém não vos fartareis”.

Você pode ver a concordância deste texto com Apocalipse 6.6? É Ele quem vai tirar o pão, e haverá escassez, fome sobre a terra; as pessoas comerão, porém, não se fartarão. No texto de Ezequiel, o SENHOR diz: “comerão o pão por peso e, com ansiedade, beberão a água por medida e com espanto”.

Novamente, você pode notar com clareza o que o SENHOR pelo Seu ESPÍRITO está falando a nós. Comer pão por peso, beber água por medida e com espanto, medo, horror; pois é isto que significa o termo hebraico para “espanto”.

4º SELO – CAVALO AMARELO - Ap 6.7,8


Abrindo-se o quarto selo, a chamado da quarta criatura vivente, surge em cena hedionda figura. Um cavalo amarelo, pálido, lívido. Seu nome é Morte; e o Hades, a região dos mortos, vem atrás dele para apanhar sua presa.
Foi-lhes dado poder sobre a quarta parte da terra, podendo matar os seus habitantes por todos os modos concebíveis. Vemos aqui o terrível efeito da peste que sempre vem depois da guerra e da fome.
Ela assolara muitas vezes a Ásia Menor, e podia facilmente destruir mais vidas do que a própria conquista, ou a guerra, ou a fome, ou as feras bravias. É um meio rápido de retribuir o mal, e que está nas mãos da justiça divina.
Este julgamento é parcial, pois que se estende apenas a "um quarto da terra". Mas consegue deixar forte impressão de horror a visão deste cavalo que tem a lívida cor dos cadáveres, cavalgado pela Morte, e tendo atrás de si o Túmulo que vai ruidosamente recolhendo os corpos que ela mata. (D. Smith, The Disciple's Commentary, V, 629, e Moffatt, Expositor's Greek Testament, V, p. 390.)
Tudo o que foi apresentado — a conquista militar, a guerra, a fome e a peste — são forças de que Deus pode lançar mão para destruir os opressores do seu povo. Que os seus cristãos, pois, criem coragem. Sua causa de modo algum está perdida.
 

O SENHOR GUARDARÁ SUA IGREJA

Quanto a Sua Igreja nesse tempo, sabemos que o SENHOR nos guardará como podemos ver nos seguintes textos abaixo:

1Rs 17.9-14 (Lucas 4.25); 1Rs 18.2-4; 2Rs 4.38-44;

Jó 5.20: “Na fome [CAVALO PRETO] te livrará da morte [CAVALO AMARELO]; na guerra, do poder da espada [CAVALO VERMELHO]”.

Sl 33.18,19: “Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, para livrar-lhes a alma da morte [CAVALO AMARELO], e, no tempo da fome [CAVALO PRETO], conservar-lhes a vida”.

Jr 14.13: “Então, disse eu: Ah! SENHOR DEUS, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada [CAVALO VERMELHO], nem tereis fome [CAVALO PRETO]; mas vos darei paz duradoura".


Continuando vendo as particularidades de Ap 6.6?

4. “ não danifiques o azeite e o vinho”. O azeite e o vinho, ambos têm seus sentidos natural, mas igualmente ambos têm seus sentidos espiritual.

azeite - ESPÍRITO SANTO; o vinho - o gozo da salvação, a obra da salvação.

danifiqueis” – Gr: - adikeo = “agir injustamente ou perversamente”.

O sentido aqui é para não pecarmos contra o ESPÍRITO SANTO que é o nosso CONSOLADOR, nosso Amigo fiel, nosso Ajudador, nosso Advogado, Aquele que nos fortalece, nosso protetor e Conselheiro; porque é Ele que nos dá todo o gozo da nossa salvação.

Olhe o Salmo 104.15: “e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração”. 


O JULGAMENTO DAS NAÇÕES

O livro de Apocalipse nos mostram as 3 fases do julgamento das nações.

O que esses sete Selos, as Sete Trombetas e as sete Taças nos ensinam? Que a graça de DEUS não tem limite, mas a Ira Dele tem.

Nos capítulos 6 a 16 de Apocalipse, temos uma exposição desses julgamentos.

Precisamos ver como eles se inter-relacionam.

Vamos compreender dois pontos aqui:

1º. A linha do tempo será definida de acordo com os sete Selos.

2º. O julgamento dos selos cobre um período de aproximadamente 21 meses, durante os quais o anticristo entrará em cena e conquistará o mundo por meio de diplomacia.

3º. Os Selos são secretos, mas as Trombetas são públicas.

4º. As sete trombetas são o conteúdo do sétimo Selo.


O Primeiro Selo - Ap 6.1,2

Cavalo Branco – a conquista do Anticristo

O Segundo selo - Ap 6.3,4

Cavalo Vermelho – A cor do cavalo indica o sangue e a morte.

O Terceiro Selo - Ap 6.5,6

Cavalo Preto – Nesse julgamento temos “uma balança na mão... uma mediada de trigo por um denário; três medidas de cevadas por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”.
Isso indica uma fome severa que geralmente é seguida de conflitos militares (como mencionados nos dois selos anteriores).
A descrição monetária indica que o poder aquisitivo será reduzido a um oitavo de seu nível anterior.

O Quarto Selo - Ap 6.7,8

Cavalo Amarelo – O mais severo dos quatro: “Foi-lhe dada autoridade sobre a 4ª parte da terra para matar a espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra”.

O Quinto Selo - Ap 6.9–11

Vamos compreender alguns pontos aqui:

1º - Nesse julgamento 25% da população mundial morrerá.

2º - Quando o 5º selo foi aberto, os mártires da Tribulação vão clamar a Deus para que tome vingança contra aqueles que os que o mataram.
Foi dito a eles que o tempo da vingança ainda não havia chegado, mas que chegaria.
A passagem menciona que mais pessoas seriam ainda martirizadas.
A oração deles é finalmente respondida em Ap 16.4-7, durante o julgamento da terceira taça.

O Sexto Selo - Ap 6.12-17

Seis coisas acontecem:

1º - Um grande terremoto;

2º - O sol tornar-se-á negro;

3º - A lua tornará como sangue;

4º - As estrelas cairão sobre a terra;

5º - O céu recolherá como um pergaminho;

6º - Todos os montes e ilhas moverão de seus lugares.

Estas coisas descrevem convulsões de grandes proporções que atingirão a atmosfera como também a crosta terrestre; catástrofes como já ocorreu na história da humanidade.

A GRAÇA VEM ANTES QUE JUÍZO

“Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue”. Ap 6.12

Período da Grande Tribulação

O sexto selo inicia-se aqui no capítulo 6, versículo 12, e vai até o capítulo 7, versículo 17. Neste selo temos o inicio da grande tribulação, embora, todo o período da grande tribulação será concluído com as trombetas e as taças. Temos que compreender que todos esses acontecimentos correspondem ao juízo de DEUS sobre as nações.

Esse julgamento é dividido em introdução, proclamação e consumação. A consumação é com as sete taças da ira; por isso diz que nessas sete taças se consuma a ira de DEUS.


UM GRANDE TERREMOTO

Quando o sexto selo é aberto, temos um terremoto de proporções gigantescas. Veja que o versículo 14 diz: “e todo monte e toda ilha se removeu de seu lugar”, quer dizer que é um terremoto de nível geral; um terremoto que vai abalar todas as estruturas do nosso planeta. Vamos ler alguns textos no Novo Testamento que abordam sobre este terremoto:

Mt 24.7: “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares”.

Mc 13.8: “Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores”.

Lc 21.11: “haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu”.

Ap 8.5: “E o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto”.

Ap 11.13: “Naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao DEUS do céu”.

Ap 11.19: “Abriu-se, então, o santuário de DEUS, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada”.

Ap 16.18: “E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande”.

É importante considerarmos alguns pontos fundamentais aqui.

1º.Nos textos de Mateus e Marcos vemos os terremotos como “princípio das dores”, mas em Lucas a referência é ao sexto selo.

2º.No capítulo 11 de Apocalipse e o versículo 13, fala de um “grande terremoto”. A impressão que tenho que este terremoto aqui não é o mesmo do sexto selo. Este terremoto do capítulo 11 está na sétima trombeta que ocorre no final da Grande Tribulação.

3º.O sexto selo inicia com um tremendo terremoto e com algumas questões cataclísmicas nas órbitas dos astros próximos a terra.

4º.Uma impressão evidente, é que ocorrerão vários terremotos. Os seguintes capítulos de Apocalipse: 8.5 e 11.19 fazem referência a terremotos de maneira geral. A idéia lógica, é que ocorrerão terremotos em vários lugares, mas três serão de grande impacto mundial. O primeiro no sexto selo, Apocalipse 6.12 que dá inicio a Grande Tribulação, e depois, provavelmente haverá um em Jerusalém na sétima trombeta, em apocalipse 11.13; o terceiro está no capítulo 16 e o versículo 18, que nos fala de um terremoto grande e forte que ocorrerá na sétima taça. Aqui temos que fazer uma análise textual:

a) No versículo 19 do capítulo 16 de Apocalipse, diz assim: “e a grande cidade se dividiu em três partes”; essa frase: “grande cidade” ocorre oito vezes em Apocalipse; uma vez faz referência a Jerusalém – (11.8); depois, temos esta referência aqui 16.19, a qual estamos analisando, e então, na sequência temos seis referências claras a Babilônia - (Ap 17.18; 18.10,16,18,19,21). Portanto, posso concluir com segurança que essa frase: “grande cidade” se aplica a Babilônia.

b) Ainda, se olharmos para o contexto, e os capítulos 17 e 18 de Apocalipse, veremos que eles fazem menção direta a Babilônia.

c) Um detalhe final é que esse terremoto ocorrerá no final da grande tribulação.

5º.Lucas 21.11, nos diz que “haverá grandes terremotos”. A impressão que tenho que em Lucas o SENHOR JESUS faz referência a esses grandes terremotos que ocorrerão nesse tempo da Grande Tribulação.


DESORDEM CÓSMICA

“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício (negro como uma roupa de luto - NTLH), e a lua tornou-se como sangue (vermelha como sangue – NTLH)”.

Ap 6.12

Nesse tempo segundo os textos, teremos uma desordem cósmica. Em relação ao sol, a lua e as estrelas. Primeiro, vemos que todo Sistema Solar eclipsará. Sabemos por informações científicas que o sol está passando por uma grande mudança. Os cientistas afirmam que o sol nunca passou por um periodo de grande turbulência como nos últimos séculos. O Sol é a mais importante fonte de energia para a terra. Ele Aquece a terra e o mar, contribuindo para o crescimento das plantas e dos animais; toda a energia da atmosfera vêm do sol; é ele quem ajuda na formação de nuvens, conduz o vento e as correntes oceânicas e gera o ciclo de fornecimento de água à Terra. Mas, nesse tempo, no inicio da grande tribulação haverá esse grande eclipse.

Vamos ao livro do profeta Joel, no capítulo 2 e os versículos 30 e 31, que diz: “Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR”. Preste atenção na palavra “antes”, porque ela define para nós que será antes do “grande e terrível Dia do SENHOR”. Esse “Dia”, será o dia da Sua vinda, no final da Grande Tribulação.

No evangelho de Mateus no capítulo 24 e o versículo 29, diz: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados”. No grego, a frase “Logo em seguida” não existe, temos o termo eutheos, que significa: “imediatamente”, “que se apresenta sem mediação de espaço”; “algo precedente ou subseqüente numa série”. Quando lemos Apocalipse 6.12 e Joel 2.30,31, vemos que não será após, e sim, imediatamente a Grande Tribulação.

No versículo 13 diz assim: “as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes”. A palavra “estrela” no original grego é asteres, que significa “astros”, incluindo não somente os grandes, mas também os meteoritos e os aerólitos.

Veja que estes fenômenos ocorrerão antes do grande e espantoso Dia do SENHOR; ou seja, estes acontecimentos inaugurarão o tempo da Grande Tribulação.

“Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar”

Ap 6.14

Então, retornando ao assunto do grande terremoto do sexto selo, vemos uma conseqüência que está descrita aqui no versículo 14 do capítulo 6 de Apocalipse, que nesse terremoto “os montes e ilhas foram movidos do seu lugar”. No dia 27 de Fevereiro de 2010 ocorreu um terremoto no Chile; segundo os especialistas esse tremor causou um sério impacto na Terra, mudando levemente a distribuição de massa do Planeta, alterando um pouco da dinâmica dos oceanos, por isso que na época ocorreram em alguns lugares tsunamis. Apesar do eixo da terra ter mudado em oito centímetros, o que parece, é que isso não afetou em nada as nossas vidas. Mas, a Bíblia diz que esse terremoto que ocorrerá nesse tempo, no inicio da Grande Tribulação, trará maior impacto na massa do nosso planeta; a terra sofrerá um grande impacto em sua massa, e as conseqüências serão desastrosas.

O Sétimo Selo - Ap 8.1

O sétimo selo introduz a próxima série de 7 julgamentos, conhecida como o julgamento das trombetas.

O sétimo selo introduz o julgamento das sete trombetas, que trará catástrofes maiores ainda, sobre a terra.


A GRANDE TRIBULAÇÃO

A sétima trombeta, como o sétimo selo, nada faz a não ser introduzir o julgamento das sete taças, que são os mais severos de todos os julgamentos.

O JULGAMENTO DAS TROMBETAS

A Primeira Trombeta - Ap 8.7

Saraiva e fogo misturado com sangue atirado sobre a terra, resultando que foi “queimada a 1/3 parte da terra, e das árvores e também toda erva verde”.
Uma catástrofe sem precedentes contra a natureza.

A Segunda Trombeta - Ap 8.8,9

Esse julgamento é descrito com “uma grande montanha ardendo em chamas” sendo atirada ao mar de modo que a 1/3 da vida marinha foi destruída.

A Terceira Trombeta - Ap 8.10,11

No toque dessa trombeta uma 1/3 parte dos rios e das fontes de água doce foram danificadas.
Muitos homens morreram por causa desse flagelo – (v.11).
O único continente onde concentra 1/3 das águas do mundo é a America do Sul.

A Quarta Trombeta - Ap 8.12,13

A 1/3 parte do sol, da lua e das estrelas perderão sua luz.
Intensas Trevas cobrirão a terra.
Quando DEUS estava para tirar seu povo do Egito, houve uma praga semelhante – Êx 10.21-23: “Então, disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão para o céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar. Estendeu, pois, Moisés a mão para o céu, e houve trevas espessas sobre toda a terra do Egito por três dias; não viram uns aos outros, e ninguém se levantou do seu lugar por três dias; porém todos os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações”.

Nesse tempo um mensageiro de DEUS advertirá todos os moradores da terra, sobre os três julgamentos da trombeta que ainda restarão.

A Quinta Trombeta - Ap 9.1-11

Outra estrela cai do céu na terra tendo a chave do Poço do Abismo, que aberto por ele, libertando uma multidão de gafanhotos demoníacos.
Essas criaturas especiais recebem permissão para torturar – mas não matar – as pessoas, por 5 meses.
Essa invasão de gafanhotos demoníacos também é citada em Jl 2.1-11. Será um tempo terrível para os descrentes.

A Sexta Trombeta - Ap 9.13-21

Esta Sexta Trombeta tem conexão com a Sexta Taça – 16.12-14.
4 anjos foram especialmente criados para esse momento na história.
Esses anjos comandavam uma hoste angelical de duzentos milhões de cavaleiros para matar a 3ª parte das pessoas sobre a terra.

Preste atenção em alguns detalhes desta profecia:

v. 14: “junto ao rio Eufrates” - Região do Iraque.

v.16: “O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número” – Um exército de 200 milhões de soldados.

v.18: “Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da sua boca, foi morta a terça parte dos homens” – Armas químicas, Nucleares e Biológicas.

A essa altura na história, pelo menos metade da população da terra terá morrido em apenas alguns anos.
Mesmo depois de todos esses acontecimentos, as Escrituras relatam que as pessoas “não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos”.

A Sétima Trombeta - Ap 11.15-19 – 7 Taças

Esse julgamento introduz os julgamentos das 7 Taças a seguir.

O JULGAMENTO DAS TAÇAS 


 

1º. - Estes julgamentos, quando comparado aos julgamentos dos selos e das trombetas, parecem ser mais intensos e mais severos.

2º. - Estas taças têm colhido a Ira de Deus, digamos, por um longo tempo. Agora elas estão cheias até a borda e prontas para serem derramadas, o que vai preparar o caminho para a 2ª Vinda de Cristo.

3º. - Os anjos que ministram esses julgamentos são retratados como derramando as Taças sobre a terra para assegurar que cada gota da Ira de Deus fosse derramada. Nada é retido.

4º. - Cada Julgamento é especificamente dirigido a um objeto da Ira de Deus:

A Primeira Taça - Ap 16.1,2

Derramada “sobre a terra” e tem como alvo especificamente aqueles que têm a MARCA DA BESTA.

De alguma maneira, ela é o cumprimento de Ap 14.9-11.

O julgamento é uma aflição de Úlceras Malignas e Perniciosas sobre os seres humanos.

A Segunda Taça - Ap 16.3

Será lançada “no mar”, transformando a água em sangue, de maneira que cada ser vivente que havia escapado dos julgamentos anteriores morresse.
O mau cheiro e as doenças que resultarão desse julgamento são inimagináveis.

A Terceira Taça - Ap 16.4-7

Será derramada “nos rios e nas fontes das águas”, de maneira que toda água potável que restava também se transformou em sangue.

Esse julgamento é a resposta de Deus a oração dos mártires para que suas mortes fossem vingadas Ap 6.10.

A Quarta Taça - Ap 16.8,9

Será derramada “sobre o sol”, de modo que o calor se tornou intenso e queimou as pessoas com fogo.
A passagem nos diz como as pessoas na terra reagem: Elas “blasfemam o nome de Deus... e nem se arrependeram para lhe darem glória”.

A Quinta Taça - Ap 16.10 11

Será derramada “sobre o trono da besta”, de maneira que todo o seu reino se tornou em trevas.

Mais uma vez a resposta é blasfêmia “e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se arrependeram de suas obras”.

A Sexta Taça - Ap 16.12-15

Esta Sexta taça tem conexão com a A Sexta Trombeta - Ap 9.13-21.
Será derramada “sobre o grande Rio Eufrates”, de modo que suas águas secaram.
Isso prepara o caminho dos Reis do Oriente para vir as montanhas de Israel para a batalha do Armagedom.

A Sétima Taça - Ap 16.17-21

Será derramada “pelo ar”, de modo que “sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões” anunciando o maior terremoto da humanidade.
Esse julgamento aparentemente ocorre em conjunção com o Retorno de Cristo e também é relatado em
Jl 3.14-17; Zc 14.5,5; Mt 24.29,30


OS 144 MIL SELADOS


Segundo o capítulo 7 e os versículos 2 e 3, nesse tempo de grandes catástrofes, DEUS haverá de selar seus servos. A palavra “selados” no grego é sphragizo, que significa: “marcar com um selo”, “selar por segurança”, “marcar pela impressão de um sinal a fim de provar, confirmar propriedade”. Paulo usa esta palavra em 2 Coríntios 11.10: “A verdade de CRISTO está em mim; por isso, não me será tirada esta glória nas regiões da Acaia” – a frase “não me será tirada” é o vocábulo grego sphragizo. Em Efésios 4.30 “E não entristeçais o ESPÍRITO de DEUS, no qual fostes selados para o dia da redenção”. Portanto, podemos ver por estes textos que há algo precioso aqui para nossa edificação espiritual.

O que significa selar? Ora, se coloca um selo com as seguintes finalidades:

1º.Autenticação - reconhecer como verdadeiro. Na Segunda epístola de Paulo a Timóteo no capitulo 2 e o versículo 19, o apóstolo escreve: “Entretanto, o firme fundamento de DEUS permanece, tendo este selo: O SENHOR conhece os que lhe pertencem...”. O SENHOR nos conhece, Ele sabe quem são os verdadeiros santos na terra. Quero colocar alguns textos para expandir nosso pensamento sobre este assunto:

Mt 7.21,22: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: SENHOR, SENHOR! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

Mt 25.11,12: “Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: SENHOR, SENHOR, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço”.

Nestes dois capítulos supracitados podemos ver com clareza as características daqueles que não receberão o selo de DEUS.

Primeiro, em Mateus 7, o SENHOR com clareza nos mostra o perigo de vivermos nossa vontade em nosso serviço a Ele. Quantas vezes temos feito coisas para o SENHOR em nossa própria vontade e não segunda a vontade Dele? Eis aqui a primeira característica daqueles que não receberão o selo de DEUS. Depois em Mateus 25, que trata da parábola das dez virgens, o SENHOR revela a nós o perigo de desprezarmos a obra do ESPÍRITO em nossas vidas; o perigo de não discernirmos o tempo da vinda do SENHOR. Há uma sequência de textos em Mateus capítulos 24 e 25 que nos mostram o quanto isto é sério, vejamos:

Mt 24.36: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”.

Mt 24.38: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca”.

Mt 24.42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso SENHOR”.

Mt 24.50: “virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe”.

Mt 25.13: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”.

Se você observar, em todos estes textos, o SENHOR chama nossa atenção quanto à vigilância em relação ao tempo da Sua vinda. O problema das virgens néscias no aspecto espiritual se aplicando a nós, é que elas não se importaram com a vida interior, e assim, perderam o tempo da vinda do noivo.

Segundo, o selo autentica ou veicula autoridade.
Vejamos um exemplo: Dois homens fazem um acordo; pode ser a venda de uma casa ou o acerto de um negócio, ou alguma outra coisa nessa área. Concordaram nos termos a serem lavrados; mas, como sabemos, esse documento não será realmente válido, e nem um nem outro ficarão satisfeitos com ele, enquanto não for “assinado e selado”. Mesmo à assinatura é preciso acrescentar o selo. Isso torna o acordo mais autêntico, mais absoluto.
Portanto, um selo é aquilo que transmite autoridade, ou estabelece a autenticidade, a validade, e veracidade de um documento ou de uma declaração.

Terceiro, o “selo” é um sinal de propriedade.
Usa-se freqüentemente no caso de animais; o proprietário que compra os animais põe a sua marca ou o seu selo neles para indicar que lhe pertencem.
A mesma coisa se faz com a posse de propriedades, ou, de novo, com documentos.
Isso indica que uma coisa, seja qual for, pertence por direito de propriedade à pessoa que faz uso desse selo particular.
O selo tem uma imagem especial que pertence unicamente a uma pessoa, e, portanto, quando você vê aquele selo ou aquela imagem nalguma coisa, você sabe que é propriedade ou posse de uma determinada pessoa.

Quarto, Além disso, o selo também é utilizado com fins de segurança.
Se você deseja que uma encomenda chegue bem ao seu destino, pelo correio, você não somente a embala e amarra bem, mas também lacra e carimba os nós com um selo.
Se de algum modo o selo for rompido ou estragado, quer dizer que alguém violou a encomenda.
Há um exemplo disso no Novo Testamento. Quando nosso SENHOR foi sepultado, as autoridades romanas e os judeus ficaram preocupados com o que os Seus seguidores poderiam fazer com Seu corpo, pelo que rolaram uma pedra sobre a boca do sepulcro e depois o selaram, por segurança - (Mt 27.66).

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