Lincoln A. A. Oliveira
Apocalipse 20 e 21
A Vitória sobre os Três Aliados
Nos capítulos anteriores três inimigos se aliaram para fazer oposição a Cristo, simbolizado pelo Cordeiro: a besta, o falso profeta ou a segunda besta e o diabo. Até aqui esses inimigos tudo fizeram para destruir as forças do Cordeiro, incluindo alianças com os reis da terra. Por algum tempo, parece que eles são os vitoriosos, à medida que os cristãos foram perseguidos, pilhados, exilados e alguns, martirizados. O Cordeiro e suas forças, contudo conseguem destruir os dois primeiros aliados. Esta vitória, que é descrita em mais de uma cena, historicamente se alinha com a queda do império romano, com a queda dos seus aliados e com a destruição da cidade de Roma. A destruição do terceiro aliado, porém, o diabo, só vem a ocorrer no verso 10 do capítulo 20 de Apocalipse. Os versículos que se seguem à prisão de Satanás, descrevem o julgamento daqueles que deram ouvidos ao diabo, a completa vitória dos cristãos e a união final com Cristo. O ponto que deve ser observado, portanto, é que os dez primeiros versículos do capítulo 20 trata da derrota de Satanás e não do reinado do milênio, assunto este que tem sido objeto de alguma controvérsia.
Na cena presenciada pelo Apóstolo João, um anjo desce do céu com a chave do abismo e uma forte cadeia na mão. Ele acorrenta o diabo e o lança no abismo por "mil anos". Depois disso, o diabo seria solto e volta aos seus velhos objetivos, de enganar as nações e reuni-las para um ataque contra a cidade de Deus. Desce então fogo do céu e o diabo é lançado no lago de fogo, onde já se encontravam a besta e o falso profeta. Segue-se o julgamento do grande trono branco.
Qual é a época à qual se aplicam essas visões ? Elas dizem respeito apenas aos cristãos da Ásia Menor, perseguidos pelo império romano no primeiro século, ou são projeções do futuro dirigidas a todos nós ? Conforme discutido nos estudos anteriores, a primeira besta simboliza o imperador de Roma, possivelmente Domiciano. O falso profeta, também chamado de a segunda besta, simboliza a Concília Romana, força com poderes de polícia, que assolava a Ásia Menor, perseguindo os cristãos que não viessem a se dobrar ao culto do imperador.
Dentro desta linha, a derrota desses dois aliados situa-se dentro do contexto do primeiro século da era cristã aplicando-se contudo a todos os fatos históricos que viriam após aqueles eventos, onde as forças do mal viessem a se posicionar contra Cristo e seu povo. A derrota de Satanás, também se enquadra neste contexto, remetendo-nos porém mais fortemente ao futuro, à medida que Satanás ainda está solto e atuando neste mundo. A visão do Apóstolo nos indica que Satanás um dia será inteira e definitivamente derrotado. João, porém, não nos afirma exatamente quando isso ocorrerá, mesmo com a referência a "mil anos", uma vez que há grande controvérsia se o período de mil anos citado deve ser considerado de forma literal ou deve ser visto apenas como sinônimo de "por algum tempo".
O Juízo de Deus
Nos capítulos anteriores três inimigos se aliaram para fazer oposição a Cristo, simbolizado pelo Cordeiro: a besta, o falso profeta ou a segunda besta e o diabo. Até aqui esses inimigos tudo fizeram para destruir as forças do Cordeiro, incluindo alianças com os reis da terra. Por algum tempo, parece que eles são os vitoriosos, à medida que os cristãos foram perseguidos, pilhados, exilados e alguns, martirizados. O Cordeiro e suas forças, contudo conseguem destruir os dois primeiros aliados. Esta vitória, que é descrita em mais de uma cena, historicamente se alinha com a queda do império romano, com a queda dos seus aliados e com a destruição da cidade de Roma. A destruição do terceiro aliado, porém, o diabo, só vem a ocorrer no verso 10 do capítulo 20 de Apocalipse. Os versículos que se seguem à prisão de Satanás, descrevem o julgamento daqueles que deram ouvidos ao diabo, a completa vitória dos cristãos e a união final com Cristo. O ponto que deve ser observado, portanto, é que os dez primeiros versículos do capítulo 20 trata da derrota de Satanás e não do reinado do milênio, assunto este que tem sido objeto de alguma controvérsia.
Na cena presenciada pelo Apóstolo João, um anjo desce do céu com a chave do abismo e uma forte cadeia na mão. Ele acorrenta o diabo e o lança no abismo por "mil anos". Depois disso, o diabo seria solto e volta aos seus velhos objetivos, de enganar as nações e reuni-las para um ataque contra a cidade de Deus. Desce então fogo do céu e o diabo é lançado no lago de fogo, onde já se encontravam a besta e o falso profeta. Segue-se o julgamento do grande trono branco.
Qual é a época à qual se aplicam essas visões ? Elas dizem respeito apenas aos cristãos da Ásia Menor, perseguidos pelo império romano no primeiro século, ou são projeções do futuro dirigidas a todos nós ? Conforme discutido nos estudos anteriores, a primeira besta simboliza o imperador de Roma, possivelmente Domiciano. O falso profeta, também chamado de a segunda besta, simboliza a Concília Romana, força com poderes de polícia, que assolava a Ásia Menor, perseguindo os cristãos que não viessem a se dobrar ao culto do imperador.
Dentro desta linha, a derrota desses dois aliados situa-se dentro do contexto do primeiro século da era cristã aplicando-se contudo a todos os fatos históricos que viriam após aqueles eventos, onde as forças do mal viessem a se posicionar contra Cristo e seu povo. A derrota de Satanás, também se enquadra neste contexto, remetendo-nos porém mais fortemente ao futuro, à medida que Satanás ainda está solto e atuando neste mundo. A visão do Apóstolo nos indica que Satanás um dia será inteira e definitivamente derrotado. João, porém, não nos afirma exatamente quando isso ocorrerá, mesmo com a referência a "mil anos", uma vez que há grande controvérsia se o período de mil anos citado deve ser considerado de forma literal ou deve ser visto apenas como sinônimo de "por algum tempo".
O Juízo de Deus
Esta parte final do Apocalipse nos revela algo a respeito do Juízo Final. É possível que João tivesse em mente que tal Juízo viria a ocorrer ainda no tempo de Domiciano, dentro do contexto histórico daquela época. Isso porém não ocorreu e nem João disse em que data isso ocorreria. Em diversas outras partes da Bíblia somos admoestados a vigiar porque não sabemos quando as "últimas coisas" ocorrerão. O fato de não se ter conhecimento exato quanto à época desse Juízo, não diminui o valor da mensagem. O ponto principal é que haverá um Juízo e não quando.
Nesta visão do Juízo, os homens vivos ou mortos são divididos em grupos de remidos e não remidos. Há um trono branco simbolizando a justiça de Deus. O Juiz conhece todos os réus e possui todas as provas. Ele sabe como preceder a um julgamento justo. O julgamento é feito de acordo com o que se acha registrado em dois livros. O primeiro livro, contém as obras e os feitos de cada ser humano que será julgado. Na realidade, Deus não precisa de um livro para guardar dados. Esta é tão somente uma forma simbólica de dizer que Deus guarda informações em sua memória infinita sobre todas os indivíduos. O segundo livro é chamado de o "Livro da Vida".
Esses dois livros são peças fundamentais no processo do julgamento. Os remidos, que têm seus nomes já escritos no Livro da Vida, terão seus feitos julgados não para receber a Salvação, pois já a têm em Cristo Jesus, mas para obter o galardão, o prêmio. A Salvação é viver eternamente na presença de Deus e em harmonia com Ele. Os que não têm seus nomes no Livro da Vida serão separados para o tormento eterno.
Um Novo Céu e uma Nova Terra
Nesta visão do Juízo, os homens vivos ou mortos são divididos em grupos de remidos e não remidos. Há um trono branco simbolizando a justiça de Deus. O Juiz conhece todos os réus e possui todas as provas. Ele sabe como preceder a um julgamento justo. O julgamento é feito de acordo com o que se acha registrado em dois livros. O primeiro livro, contém as obras e os feitos de cada ser humano que será julgado. Na realidade, Deus não precisa de um livro para guardar dados. Esta é tão somente uma forma simbólica de dizer que Deus guarda informações em sua memória infinita sobre todas os indivíduos. O segundo livro é chamado de o "Livro da Vida".
Esses dois livros são peças fundamentais no processo do julgamento. Os remidos, que têm seus nomes já escritos no Livro da Vida, terão seus feitos julgados não para receber a Salvação, pois já a têm em Cristo Jesus, mas para obter o galardão, o prêmio. A Salvação é viver eternamente na presença de Deus e em harmonia com Ele. Os que não têm seus nomes no Livro da Vida serão separados para o tormento eterno.
Um Novo Céu e uma Nova Terra
Nesta parte final do Apocalipse o Apóstolo João apresenta três elementos ou símbolos que permitem imaginar e mesmo identificar como será a vida eterna daqueles que têm seu nome inserido no Livro da Vida:
Tabernáculo (21:1-8): o primeiro símbolo usado é o do Tabernáculo, lugar de habitação de Deus durante os quarenta anos que os judeus passaram no deserto. Uma nova Jerusalém surge. Ela será o novo Tabernáculo no qual Deus habitará juntamente com seu povo. Ali, toda lágrima será enxugada. Não haverá mais dor e morte. Tudo se fará novo.
A Nova Cidade (21:9-26): A nova cidade, detalhadamente descrita de forma simbólica, traz-nos a idéia de um lugar ou de uma cidade forte, espaçosa, perfeita e linda, na qual os remidos de Deus de todas as nações, estarão eternamente seguros e protegidos.
O Jardim (22:1-5): a terceira forma que ilustra o quadro é um jardim com um rio cristalino que sai do trono de Deus e do Cordeiro em cujas margens encontra-se a Árvore da Vida, que produzem doze frutos, cada um em um mês do ano. O jardim simbolicamente provê, portanto água, alimento e saúde, elementos essenciais para o sustento da vida.
A mensagem final que podemos extrair deste trecho do Apocalipse é que Deus promete aqueles que tiverem seus nomes no Livro da Vida, um lugar para a existência futura. É um lugar de harmonia perfeita com Ele, de proteção e de suprimento de todas as nossas necessidades.
E o seu nome ? Ele já está escrito nesse Livro da Vida?
Tabernáculo (21:1-8): o primeiro símbolo usado é o do Tabernáculo, lugar de habitação de Deus durante os quarenta anos que os judeus passaram no deserto. Uma nova Jerusalém surge. Ela será o novo Tabernáculo no qual Deus habitará juntamente com seu povo. Ali, toda lágrima será enxugada. Não haverá mais dor e morte. Tudo se fará novo.
A Nova Cidade (21:9-26): A nova cidade, detalhadamente descrita de forma simbólica, traz-nos a idéia de um lugar ou de uma cidade forte, espaçosa, perfeita e linda, na qual os remidos de Deus de todas as nações, estarão eternamente seguros e protegidos.
O Jardim (22:1-5): a terceira forma que ilustra o quadro é um jardim com um rio cristalino que sai do trono de Deus e do Cordeiro em cujas margens encontra-se a Árvore da Vida, que produzem doze frutos, cada um em um mês do ano. O jardim simbolicamente provê, portanto água, alimento e saúde, elementos essenciais para o sustento da vida.
A mensagem final que podemos extrair deste trecho do Apocalipse é que Deus promete aqueles que tiverem seus nomes no Livro da Vida, um lugar para a existência futura. É um lugar de harmonia perfeita com Ele, de proteção e de suprimento de todas as nossas necessidades.
E o seu nome ? Ele já está escrito nesse Livro da Vida?
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