1. O período de Tribulação
Tribulação é o nome dado ao período de sete
anos iniciado pelo acordo do anticristo com Israel, propondo uma falsa
paz, conforme Daniel 9:27 (Versão na Linguagem de Hoje):
"Este
rei fará um acordo com o povo, de sete anos; mas depois de
decorrer metade desse tempo, denunciará o tratado e
proibirá os judeus de fazerem qualquer sacrifício ou
oferta; posteriormente, como cúmulo das suas terríveis
acções, o inimigo profanará completamente o
santuário de Deus. Mas quando chegar o tempo determinado nos
planos de Deus, o julgamento do Senhor será derramado sobre esse
ão de Daniel de um homem."
É importante ressaltar que algumas traduções da Bíblia dizem uma semana em vez de sete anos. Mais adiante, explicaremos a razão de uma semana equivaler a sete anos neste versículo acima.
A própria Bíblia dá o nome a esse período de Tribulação e também outros nomes são dados para esse mesmo período:
No Velho Testamento (alguns nomes):
- A ira - Isaías 26:20 "Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira [do Senhor]."
- A ira - Daniel 11:36 "E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado [por Deus] será feito."
- O dia da vingança - Isaías 61:2 "A apregoar o ano aceitável do Senhor [o ano de Seu favor] e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;"
- A indignação, a tribulação, o dia da trombeta - Sofonias 1:15-16: "Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas."
No Novo Testamento (alguns nomes):
- A tribulação - Mateus 24:29 "E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas."
- O dia do Senhor - 1 Tessalonicenses 5:2 "Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do [retorno do] Senhor virá [tão inesperadamente e de repente] como o ladrão de noite;"
- A
ira de Deus - Apocalipse 15:1 e 15:7, 14:10 e 14:19, 16:1
"E vi outro grande e admirável sinal no céu [aviso de eventos de significância agourenta]: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas (aflições, calamidades); porque nelas é consumada a ira (indignação) de Deus [alcançando seu clímax e chegando ao fim]." (15:1)
"E [então] um dos quatro animais deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre (pela eternidade das eternidades)." (15:7)
"Também este beberá [obrigatoriamente] do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro." (14:10)
"E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus." (14:19)
"E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramaisobre a terra as sete taças da ira de Deus." (16:1) - O grande dia da ira do Cordeiro - Apocalipse 6:16-17: "E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre (diante de) nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?"
Conforme
Jesus disse em Mateus 24:21, esse período será o maior
sofrimento da humanidade de todos os tempos:
"Porque haverá então grande aflição (opressão), como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver [outra vez]."
Na
visão que João teve em Apocalipse, esse mesmo período de sete anos foi
dividido em dois períodos de três anos e meio. Durante os sete anos de
Tribulação, Deus enviará três julgamentos à terra:
- O Julgamento dos Selos (Apocalipse 6)
- O Julgamento das Trombetas (Apocalipse 8 e 9)
- O Julgamento das Taças (Apocalipse 16)
Estes três julgamentos acontecerão
fisicamente aqui na terra. É importante lembrar que a visão de João em
Apocalipse não é simbólica, mas real. O que temos que analisar
constantemente ao ler o livro de Apocalipse é que os cenários onde os
eventos ocorrem se alternam entre o céu e a terra. Ou seja, no mundo
espiritual, os eventos ocorrem primeiramente e depois se convertem em
eventos físicos no nosso mundo natural.
***
2. A duração da Tribulação
A maioria das traduções do Velho
Testamento (não só em português, mas também para outros idiomas)
especifica, em Daniel 9:27 o período chamado de semana, o que dá o nome ao já conhecido período de 70 semanas de Daniel.
Porém, a palavra semana descrita em Daniel 9:27 não significa sete dias, mas sim sete anos, de acordo com o original livro de Daniel em hebraico. A palavra original em hebraico SHABUA corresponde a um período de sete anos e não de sete dias. E essa palavra foi por, muito tempo, traduzida como semana em vez de período de sete anos, ou setênio.
As traduções Bíblia para o português Linguagem de Hoje e Bíblia Viva já mencionam Daniel 9:24-27 como sendo períodos de sete anos, preservando o original em hebraico.
Daniel
9:24-27 nos diz o porquê da tribulação durar sete anos:
- Setenta semanas [de anos, ou 490 anos] estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade [Jerusalém], para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna [moral permanente e retidão espiritual em todas as aréas e relacionamentos], e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
- Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias [em sua vinda], o Príncipe, haverá sete semanas [de anos], e sessenta e duas semanas [de anos]; as ruas e o muro [da cidade] se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
- E depois das sessenta e duas semanas [de anos] será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do [outro] príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
- E ele firmará aliança com muitos por uma semana [sete anos]; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Observemos, primeiramente, Daniel 9:24, nos trechos
em negrito. Esse versículo é o resumo da consumação das profecias sobre
o destino da humanidade nas mãos de Deus. O período de setenta
"semanas" corresponde a 70 × 7 anos = 490 anos, lembrando que cada
"semana" equivale a 7 anos. Esse período foi designado para:
- fazer cessar a transgressão e dar fim aos pecados - Deus dá um prazo ao seu povo para voltarem-se a Ele;
- expiar a iniqüidade - corresponde à primeira vinda e morte de Jesus, porque Jesus veio para pagar o preço pelas nossas iniquidades (Isaías 53:5). Quem o aceita, também faz expiar a iniquidade em si próprio;
- trazer a justiça eterna - estabelecer o reino de Cristo;
- selar a visão e a profecia - completar toda a profecia;
- ungir o santíssimo - corresponde à segunda vinda de Cristo, forçando bilhões de pessoas a escolherem entre Cristo e o anticristo.
Vimos, então, que Deus estabeleceu 490 anos para que essa profecia se cumprisse. Baseado nesta profecia, Daniel 9:25 explica porque a tribulação durará sete anos:
"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias [em sua vinda], o Príncipe, haverá sete semanas [de anos], e sessenta e duas semanas [de anos]; as ruas e o muro [da cidade] se reedificarão, mas em tempos angustiosos." - Daniel 9:25
Nesse versículo, Deus diz, em sua profecia, que
entre a edificação de Jerusalém (iniciada por Esdras, autorizado pelo
rei Artaxerxes) e o ungido (Jesus, vindo pela primeira vez) haverá 7
semanas (7 × 7 anos = 49 anos) mais 62 semanas (62 × 7 anos = 434
anos), totalizando 49 + 434 = 483 anos.
Um detalhe interessante: Essas 62 semanas (434 anos)
mencionadas em Daniel 9:25, cumpriram-se exatamente no período entre
Velho e Novo Testamento, denominado "período de silêncio de Deus" por
alguns teólogos. Ou seja, Deus silenciou-se por 434 anos até que Jesus
Cristo aparece na terra pela primeira vez como homem.
Uma observação: não são 483 anos corridos, pois
sabemos que entre o livro de Esdras e a primeira vinda de Jesus se
passaram muito mais que apenas 483 anos. Esse é um período estipulado
pela profecia, que vai se consumando em diferentes épocas até
completarem os 490 anos totais.
Quando se consumam estes 483 anos? A resposta segue em Daniel 9:26,
quando ele diz que será cortado o messias. Esse versículo corresponde à
crucificação de Jesus (sua morte, ressurreição e ascensão aos céus).
Neste momento, o messias, Jesus, foi removido (cortado). Portanto, até a
primeira vinda de Cristo se passaram 483 anos, dos 490 anos da
profecia. Sobram então, sete anos que ainda não se cumpriram.
Os sete anos restantes estão em Daniel 9:27, que mostra o anticristo assinando o acordo de paz (falsa paz) com Israel, fato que ainda está para acontecer.
***
3. A Colheita de almas durante a Tribulação
É muito importante destacarmos também que, apesar
da Tribulação prometer ser o período mais sombrio da humanidade, Deus é
misericordioso mesmo neste período.
Muitos pensam que Deus é tirano ou algo assim, o
que é totalmente errado. Deus é o único que tem o poder para julgar o
mundo, e Ele assim o vai fazer, porque Ele é Deus justo, acima de tudo.
A Bíblia diz que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e
hoje, e eternamente, e assim também o será durante a Tribulação. Isso
significa que, mesmo depois da igreja ser arrebatada da terra e não
estar presente durante esse período, aquele que invocar o nome do
Senhor, ainda será salvo.
É importante termos em mente que, aqueles que
sobram do Arrebatamento, são os que não aceitaram a Jesus como Senhor e
Salvador pessoal, e os que até aceitaram superficialmente, mas não se
posicionaram corretamente em Cristo, desviaram e não se arrependeram.
Muitos têm o conceito errado de que, após o Arrebatamento, o Espírito
Santo de Deus seria retirado da terra e o restante das pessoas já
estaria automaticamente condenado. Isso NÃO É VERDADE!
O profeta Joel também teve a visão do fim dos tempos em suas profecias:
- Joel
2:28-32
"E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o Senhor, e entre os sobreviventes [os remanescentes], aqueles que o Senhor chamar."
Podemos
concluir que os versículos acima correspondem ao fim dos tempos, porque a mesma
descrição está em Atos 2:20 e também em Apocalipse 6:12.
“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis
que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco
de cilício, e a lua tornou-se como sangue;” - Apocalipse 6:12
Veja como Deus dá a segunda chance de salvação
mesmo durante a Tribulação, porque é do desejo Dele que todos se
salvem. Mas Deus não pode forçar alguém a aceitá-lo. Lembremos que Deus
nos dá o livre arbítrio para tudo na nossa vida, inclusive para
aceitá-lo ou não.
Deus quer, durante o período da Tribulação, cumprir dois objetivos:
- punir os que insistem em ser pecadores
- sensibilizar as pessoas ao arrependimento e a fé
- cumprir Sua promessa e restaurar Israel por completo e para sempre
Por isso, Paulo escreveu sobre a justiça de Deus em Romanos 11:22:
"Considera,
pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram,
severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua
benignidade; de outra maneira também tu serás cortado (podado)."
Em Apocalipse 7:9, João descreve uma grande colheita de almas:
"Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, [aglomeradas]
de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas,
que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes
brancas e com palmas nas suas mãos;"
O versículo diz que é uma multidão que ninguém podia
contar. Portanto, muitos se convencerão do pecado durante esse
período. São os novos crentes, que se convertem depois do
Arrebatamento. Estes crentes se convencem do pecado durante os
julgamentos que Deus envia ao mundo no período da Tribulação. Deus
prova, mais uma vez, que ama todos que se voltam para Ele, mesmo
durante esse período.
***
4. A Primeira Metade da Tribulação
A primeira metade da Tribulação corresponde ao
primeiro período de três anos e meio, ou os primeiros 42 meses dos 7
anos totais. Daniel escreveu em Daniel 2:31-45 sobre o governo mundial
do anticristo neste período:
- Tu, ó rei, estavas vendo, e eis [que havia] aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.
- A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre;
- As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro [como barro queimado de oleiro].
- Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro [queimado de oleiro], e os esmiuçou.
- Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro [queimado de oleiro], o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.
- Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei.
- Tu, ó rei, és rei de reis [terrenos]; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória.
- E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu [rei da Babilônia] és a cabeça de ouro.
- E depois de ti se levantará outro reino [o Medo-Persa], inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze [Grécia de Alexandre, o grande], o qual dominará sobre toda a terra.
- E o quarto reino [Roma] será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços.
- E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro [queimado] de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro [terreno] de lodo.
- E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro [queimado de oleiro], assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
- Quanto ao que viste do ferro misturado com barro [terreno] de lodo, misturar-se-ão com semente humana [através de vínculos de casamento], mas não se ligarão um ao outro [pois são dois elementos ou ideologias que nunca podem se ligar harmonicamente], assim como o ferro não se mistura com o barro.
- Mas, nos dias desses [dez] reis [finais], o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,
- Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
Daniel descreve quatro reinos mundiais e um quinto
reino que seria dividido (versículo 41). A profecia de Daniel realmente
se cumpriu. O mundo teve somente quatro impérios de dominação
praticamente mundial. São eles:
- Império Babilônico
- Império Medo-Persa
- Império Grego
- Império Romano
Quando nos referimos a quatro impérios de dominação praticamente mundial,
seriam quatro impérios que dominaram Jerusalém e boa parte da Ásia e
Europa. Não podemos nos esquecer que o ponto de vista dos profetas é
sempre a dominação de Jerusalém. Desde então, vários outros tentaram,
sem sucesso, ser o quinto líder mundial. Entre eles:
- Napoleão Bonaparte (com seu exército francês)
- Stalin (com a implantação e gestão do comunismo)
- Hitler (com o nazismo)
No
inicio da Tribulação, o anticristo elegerá 10 "reis" (ou 10 governantes) para
seu governo mundial, conforme Daniel 7:8, 7:19-20 e 7:24:
"Estando
eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre
pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram
arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma
boca que falava grandes coisas." (Daniel
7:8)
"Então
tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era
diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram
de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em
pedaços e pisava aos pés o que sobrava; E também a
respeito dos dez chifres [representando os reis] que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três [chifres],
isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes
coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros." (Daniel 7:19-20)
"E,
quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez
reis; e depois deles se levantará outro, o qual será
diferente dos primeiros, e abaterá a três reis." (Daniel 7:24)
Neste último versículo, a profecia nos diz que três
dos dez reis se rebelarão contra o anticristo, ou seja, não estarão de
acordo com sua dominação mundial e serão mortos por ele imediatamente.
http://www.tempodofim.com/tribulacao
***
5. A Segunda Metade da Tribulação
Se a primeira metade
da Tribulação será um tempo difícil, a segunda metade
promete ser mais sofrida para a humanidade. Por isto, a
segunda metade também é conhecida como "A Grande
Tribulação".
Esta segunda metade completa os sete anos
de Tribulação e também consuma todos os julgamentos de Deus sobre a
terra, para imediatamente depois, Cristo completar sua
segunda vinda, com seu Aparecimento Glorioso.
Nestes 3 anos e meio restantes, o anticristo usará o templo reconstruído
para se auto-proclamar Deus. O anticristo também
exercerá o controle mundial da economia neste período,
até ele ser derrotado por Jesus Cristo. Para isto, o
anticristo apertará o cerco contra a humanidade e exigirá uma marca de
lealdade a ele, que é conhecida como a marca da besta.
Neste período também Deus enviará o Julgamento das Taças: o último dos três julgamentos sobre a terra.
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