
As Escrituras, a cada dia que passa, em vez de tornarem-se obsoletas, se tornam
mais reais, revelando o plano do Criador através dos séculos,
pois como disse Jesus "o céu e a terra passarão, mas as
minhas palavras não hão de passar" (Mateus 24:35).
Os eventos que prenunciam
o desfecho do cenário e realidade em que
vivemos, são cada vez mais claros e significativos. Diante de tantas
guerras, violência e perda de referenciais, urge o surgimento de um
líder que resolva esses problemas e traga a tão sonhada paz.
Blocos de países, inclusive com moedas comuns, são a ante-sala
de um governo mundial maligno. O aumento assombroso do misticismo na literatura,
cinema, música e o aprofundamento do ecumenismo já dão
uma sustentação prévia à futura atuação
do falso profeta.
Tudo isso vem ocorrendo
paulatinamente, como que se estivesse obedecendo a um cronograma cuidadosamente
elaborado. Por exemplo, quem diria há 30
anos, num mundo ainda vivendo os efeitos da Guerra Fria, que hoje ele estaria
praticamente unido e globalizado, contando com blocos político-econômicos
como a União Européia, Alca, Mercosul, G8, etc?
Quem diria que as crianças e a sociedade em geral encarariam a feitiçaria
e a bruxaria como moda e com toda naturalidade, influenciados por livros
e filmes como Harry Potter e Senhor dos Anéis?
Quem diria que com um
simples toque no mouse do seu computador você estaria
em qualquer lugar do mundo a qualquer hora?!
Analisemos detalhadamente
os fatos. Teoricamente, hoje já existe
a tecnologia necessária para implementar o controle total profetizado
em Apocalipse 13:16-18, faltando apenas uma conjuntura geo-política
apropriada, o que pode acontecer a qualquer momento!
De acordo com as profecias
de Daniel e Apocalipse, o sistema político
que servirá como base de atuação para o anticristo terá sete
cabeças e dez chifres. É preciso esperar o momento certo para
identificar com propriedade esses dez chifres.
Em Daniel 2:40-44, os
dez chifres são relacionados com dez dedos,
parte deles de barro e parte de ferro, deixando claro que esses países
estarão unidos não por um vínculo verdadeiro e sincero,
mas por conveniências e interesses políticos.
O fato da disparidade
dos materiais que formam os dedos (ferro e barro) parece sugerir também desigualdade social e financeira entre os países
que formarem os dez chifres. Temos certeza de que, no momento oportuno, os
servos do Senhor poderão identificar esses dez chifres.
Acreditamos, e temos
fortes indícios para tal, que existem sociedades
secretas, que, visando promover uma "Nova Ordem Mundial", estão
manipulando acontecimentos, controlando a mídia e criando todas as
condições necessárias para que um governo mundial seja
finalmente uma realidade.
São
pessoas influentes, a maioria pertencente a países do
primeiro mundo, grandes empresários, políticos, religiosos
e ativistas. Todos eles com um objetivo em comum, que é ter o controle mundial.
É importante salientar que a maior parte dessas pessoas e da população
em geral é e será partidária desse novo sistema, todos
movidaos pelo desejo de viver em mundo mais justo, humano e pacífico.
Somente alguns líderes saberão o real propósito, que é o
controle político e econômico do mundo pelo anticristo.
Sem dúvidas, o anticristo já está atuando nos bastidores.
Talvez pessoas que o cercam neste momento não conheçam seus
reais objetivos espirituais, contudo são pessoas que desejam uma nova
ordem mundial, que é, como vimos anteriormente, o anelo da maioria
da população mundial.
Quem não quer ver o mundo livre de guerras, terrorismo, conflitos
religiosos, fome, criminalidade, desemprego e tantas outras mazelas? O anticristo
surgirá solucionando paulatinamente e às vezes até de
forma sobrenatural todos esses problemas e para tal terá o apoio decisivo
das principais lideranças religiosas do mundo, inclusive a maior delas:
o falso profeta.
A
seguir, daremos razões que nos fazem crer já estar vivendo
o prelúdio do final dos tempos profetizado na Bíblia.
1. Reorganização
mundial em grandes blocos políticos e econômicos.
Com a globalização, termo que era desconhecido há menos
de vinte anos, as nações, num processo de sobrevivência
econômica e administrativa, têm procurado agrupar-se em grupos
coesos.
Esse agrupamento visa
estabelecer um fortalecimento da nação
a nível internacional, tornando-a mais competitiva em todas as áreas,
pelo simples fato de pertencer a um grupo consolidado. Assim sendo, fica
mais fácil negociar, comprar, vender, importar, exportar, diminuir
taxas e impor seus produtos em outros mercados.
Essa tendência mundial está simplificando os sistemas administrativos
e econômicos globais, propiciando, num futuro próximo, o estabelecimento
de uma administração mundial, algo inconcebível há pouco
tempo atrás.
Essas mudanças globais ocorridas em menos de cinqüenta anos,
só fazem confirmar a veracidade das profecias bíblicas no que
concerne ao governo mundial do anticristo e o controle que o mesmo exercerá sobre
o planeta por um tempo específico.
2.
Tendência mundial para a unificação dos sistemas de identificação.
Paralela à globalização, existe uma tendência
mundial para a unificação dos sistemas de identificação
individual, num processo irreversível do ponto de vista tecnológico
devido à sua segurança, modernidade e facilidade.
Vários países já têm adotado o sistema único
de identificação e outros já estudam aplicar esse sistema
em curto prazo em seus territórios.
Cremos que a constante
ameaça terrorista nos países mais prósperos
e influentes, acelerará a adoção de sistemas de identificação
cada vez mais rígidos e invasivos.
Na unificação dos sistemas de identificação
individuais, a pessoa, em vez de possuir vários números para
todos os seus documentos, possui apenas um número para todos eles.
Isso é implementado graças aos sistemas interligados de informação
on-line entre os diversos órgãos. Essa é mais uma preparação
e condicionamento mental para que as pessoas, no momento certo, estejam aptas
para serem marcadas pelo governo mundial da besta e não questionem
o porquê de uma marca única.
3.
Implementação diária da tecnologia necessária para o controle total.
A tecnologia para possibilitar
o controle total descrito no Apocalipse já existe
atualmente, faltando apenas uma conjuntura geo-política internacional
apropriada para que a mesma seja implementada.
É interessante observar que a maior parte das mercadorias que consumimos,
já traz em seus códigos de barras o número 666. Até mesmo
os estabelecimentos comerciais mais precários estão adquirindo
leitores óticos para agilizar e simplificar seu controle, reduzindo
custos.
Cremos que há um condicionamento progressivo para que a população
mundial aceite de bom grado e sem maiores objeções a marca
da besta. Isso fica patente na questão do código de barras.
Mesmo não sendo a marca da besta em si, a maior parte das mercadorias
que compramos trazem o número 666 em suas barras de segurança.
Ou seja, já se tornou corriqueiro comprar e consumir produtos com
o número 666. Vemos neste caso um condicionamento gradual e paulatino. Tudo
indica que a marca da besta fará parte de um sistema de identificação única
e, ao mesmo tempo, de movimentação financeira.
Isso, teoricamente, agilizaria
o processo de atendimento ao cliente, aumentaria os níveis de segurança do estabelecimento (pelo simples fato
de não trabalhar com dinheiro), reduziria os índices de inadimplência
e permitiria ao poder público um maior controle, até mesmo
on-line, das responsabilidades tributárias do comerciante e das responsabilidades
do consumidor.
A utilização de parte dessa tecnologia já na atualidade,
nos leva a acreditar que esse será o sistema utilizado pelo futuro
governo mundial maligno.
É claro que a marca maligna profetizada no capítulo 13 do
Apocalipse terá implicações espirituais que justifiquem
o castigo que sobrevirá aos que a possuírem.
Levando em consideração o caráter maléfico do
anticristo, o convencimento mundial para a adoção da nova forma
de controle, deverá vir acompanhada de algum tipo de ritual ocultista,
pacto, declaração ou até mesmo de uma "revelação
alienígena".
Ou seja, as pessoas que
aceitarem a inserção na sociedade
ao serem marcadas, estarão aceitando também, de forma consciente,
os envolvimentos espirituais implícitos nesse ato.
4. Massificação
e aceitação de conceitos místicos.
Para que o anticristo
e o falso profeta possam ser aceitos pela maior parte da população mundial, é preciso que a mente dessas pessoas,
que não têm a mente de Cristo, estejam condicionadas e receptivas
para tal acontecimento.
Vemos atualmente uma
avalanche de misticismo, esoterismo e procura por temas espiritualistas. É um fenômeno nunca antes visto. Após
o período de racionalismo e ceticismo, posterior à revolução
industrial do século XIX, está surgindo uma nova onda mística
em todo o planeta.
Os livros, filmes e sites
mais procurados são aqueles que trazem
uma temática espiritualista. Tudo isso para que, quando surgirem o
anticristo e o falso profeta, operando sinais surpreendentes e prometendo
uma nova era de desenvolvimento espiritual para a humanidade, sejam aceitos
mundialmente como seres "iluminados".
5.
Situação no Oriente Médio.
A criação do Estado Palestino, de acordo com o contexto escatológico,
traz conseqüências importantes para o cenário político
anterior à tribulação. Para analisar de forma correta
essas conseqüências, devemos contar com a direção
da palavra profética do Pai a esse respeito.
Em Ezequiel 38, o profeta
narra a futura invasão de Gog a Israel.
Não devemos confundir essa invasão com aquela que ocorrerá após
o Milênio (Apocalipse 20:7-10). Neste último caso, fica evidente
que será uma rebelião a nível internacional, dirigida
pelo próprio Satanás.
Já na narrativa de Ezequiel 38, Gog é um rei do extremo norte
(Ezequiel 38:15). É interessante verificar que, ao traçar uma
linha imaginária de Jerusalém até o extremo norte, essa
linha passará por Moscou, capital da Rússia.
Também é interessante destacar que Gog planejará atacar
Israel quando a nação judia estiver vivendo em paz e tranqüilidade.
O versículo 8 do capítulo 38 de Ezequiel descreve essa realidade
com detalhes:
"Depois de muitos dias serás visitado. No fim dos anos virás à terra que se recuperou da espada, e que foi congregada dentre muitos povos, junto aos montes de Israel..."
Essa condição de paz não condiz com a realidade atual
no Oriente Médio, tornando necessário que algo ocorra para
que a profecia se cumpra integralmente.
O versículo citado anteriormente deixa claro que, no momento em que
Gog invadir Israel, a nação judia será um país
restaurado da guerra.
O versículo 11 do mesmo capítulo nos mostra que Israel viverá naquela época
em aldeias não muradas, o que também não condiz com
a realidade atual, na qual um muro de isolamento está sendo construído
por Israel ao longo das suas fronteiras com a faixa de Gaza.
Acreditamos que o ataque
de Gog (país do extremo norte, provavelmente
a Rússia e alguns aliados), ocorrerá logo no início
do período tribulacional de sete anos, baseados no versículo
9 do capítulo 39 de Ezequiel.
Ali fica claro que o
povo israelense aproveitará as armas das tropas
de Gog, após a derrota sobrenatural das mesmas. Esses armamentos serão
utilizados como combustível pelos judeus por sete anos, talvez suprindo
a falta de outros elementos, considerando o desabastecimento e instabilidade
mundial na época tribulacional.
Chegamos à conclusão que, quando Gog e seus aliados invadirem
Israel, a nação judia estará vivendo em relativa paz
numa realidade pós-guerra. Isso, como já comentamos anteriormente,
não condiz com a realidade atual da área em questão.
Algo deve acontecer para
que o cenário de paz, segurança e
tranqüilidade seja uma realidade no Oriente Médio pouco antes
da invasão de Gog.
Existe
uma profecia específica no livro do profeta Obadias referente
aos filhos de Edom (Obadias 1:1-9). No versículo 18 do mesmo capítulo,
o profeta descreve um conflito de grandes proporções entre
israelenses e edomitas:
"E a casa de Jacó será fogo, e a casa de José uma chama, e a casa de Esaú palha; e se acenderão contra eles, e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú; porque o Senhor o falou".
Os edomitas não são árabes (descendentes de Ismael)
e sim um povo que se estabeleceu no Oriente Médio, hoje relacionado
por muitos aos palestinos.
Acreditamos, baseados
nestes direcionamentos bíblicos, que antes
da tribulação, haverá um conflito de grandes proporções
no Oriente Médio, ocasião em que Israel destruirá seus
inimigos mais próximos. Neste contexto, a criação do
estado palestino tende a acelerar ainda mais todo o relógio profético
para os últimos tempos.
6. Necessidade
mundial de combater a violência.
Apesar de todas as medidas
tomadas e esforços feitos, esses problemas
continuam crescendo em todo o planeta, colocando em xeque o tênue equilíbrio
social, político e econômico.
A população em geral espera ansiosamente por medidas que tragam
a solução para esses males. Esse anelo global será utilizado
pelo anticristo para implementar o seu controle total, sob o pretexto de
reduzir ou acabar com essas mazelas.
7. Estímulo
mundial ao ecumenismo e oposição aos fundamentalistas.
O anticristo terá o apoio decisivo das principais lideranças
religiosas, as quais identificarão a besta como "um enviado de
Deus" para levar a humanidade a um novo patamar de desenvolvimento pessoal
e espiritual.
É interessante constatar que todas as grandes religiões mundiais,
inclusive o judaísmo, estão à espera de um ser iluminado...
O sistema ecumênico está propiciando uma união cada vez
mais forte entre as diversas crenças e essa união será a
base espiritual de atuação da besta.
Nos últimos tempos, o ecumenismo terá um líder único,
chamado no livro de Apocalipse de "falso profeta". O mesmo alcançará essa
liderança por meio de atos sobrenaturais e surpreendentes que fará (Apocalipse
13:13).
8.
Esperança mundial por uma liderança eficiente e carismática.
Atualmente é visível, até mesmo para o observador menos
informado, a falta de uma liderança internacional que inspire respeito
e carisma a nível internacional.
Apesar
de existirem nações
mais poderosas que outras, os líderes dessas potências não
têm se destacado pelo seu carisma, o que não acontecia em épocas
anteriores.
Líderes como John Kennedy, Winston Churchil, Joseph Stalin, de Gaulle,
Mussolini, Napoleão e Carlos Magno já não encontram
eco nos governantes atuais, no que se refere ao carisma pessoal.
Pelo contrário, os líderes da atualidade destacam-se por sua
instabilidade e debilidade de caráter e pela antipatia popular que
despertam.
O mundo espera, de forma
implícita, o surgimento de um líder
que traga a solução para seus grandes dilemas. Essa constatação é mais
uma prova que nos permite afirmar que estamos nos tempos do fim.
9.
Aumento progressivo dos conflitos sociais.
Quem não quer a solução definitiva para essas mazelas
que afligem a humanidade? A besta surgirá resolvendo alguns desses
problemas, utilizando para tal até mesmo meios sobrenaturais.
Essa é mais uma razão para que a Igreja de Cristo esteja cada
vez mais vigilante. O fato de desejar a solução dos problemas
mundiais não justifica aceitar qualquer solução proposta.
Os cristãos devem ter em mente que a solução definitiva
para todos os males da humanidade, se manifestará no regresso de Jesus,
quando o Mestre destruirá o poder político e religioso que
tem imperado no planeta durante milênios.
Você está preparado em todos os aspectos para enfrentar os dias difíceis que se aproximam?
É tempo de estar em comunhão com o Pai acima de todas as coisas
e não negar o seu nome sob nenhuma circunstância.
Em Cristo,
Jonerikson Santana/Jesiel
Rodrigues
FONTE:
http://www.projetoomega.com/estudo12.htm
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