O Kitáb-i-aqdas é um livrinho simples e pequeno que possui apenas 190 artigos, ele é a obra mais sagrada dos seguidores de Baha’u’llah (os Baháis) e o seu valor é comparado com a Bíblia no cristianismo. O Kitáb-i-Aqdas foi revelado em 1873, enquanto Bahá’u’lláh fora transferido para a casa de ‘Udi Khammár, na cidade-prisão de ‘Akká, Palestina. Ele está dividido em seis etapas que são:
1) A nomeação de seu filho Abdu’l-Bahá como intérprete de seus ensinamentos.
2) Criação da Instituição Guardiania, responsável pela futura biblioteca mundial
3) A Instituição da Casa de Justiça, responsável pela criação das leis espirituais
4) Leis para Bahai’s
5) Advertências Específicas
6) E outros assuntos que serviram de inspiração para que a Casa Universal de Justiça e a Guardiania usassem os Baha’is na ONU.
Para colocarem os seus ensinamentos em prática no mundo inteiro, eles prestam serviço de assessoria aos governantes. A missão da comunidade Baha’i é converter as leis espirituais de Baha’u’llah em leis materiais para cada país. Podemos citar como exemplo a Constituição Brasileira. Abaixo temos um exemplo onde o Artigo K75 do Kitáb-i-aqdas foi transformado no Artigo 5 da constituição. Esse artigo visa a implantação do processo ecumênico.
“K75-…Convivei, pois, com os seguidores de todas as religiões, e proclamai a Causa de vosso Senhor…”
“Artigo 5 da constituição estimular o diálogo e o conhecimento mútuo entre distintas igrejas e confissões religiosas e a cooperação entre elas, na promoção do bem comum”
Esquematizando tudo isso, a ordem de Baha’u’llah sai da CUJ e Guardiania, passa pela ONU e se transforma em leis locais. Esse sistema nos faz meditar um pouco no livrinho de Apocalipse 10 que possui sete trovões. Considerando que o Apostolo João não escreveu suas vozes, se torna mais forte a hipótese de que seu conteúdo não é a palavra de DEUS, mas uma espécie de castigo para a humanidade.
O esquema de governo criado por Baha’u’llah acima se assemelha aos locais onde estão a besta do mar (ONU), a besta da terra (CUJ e Guardiania), o livrinho (O Kitáb-i-aqdas) e os trovões (Os Sete Vales) descritos no livro de Apocalipse capítulo 10.
Como complemento do Kitáb-i-aqdas, Baha’u’llah escreveu os Sete Vales. Nesse livro mais pequeno ainda, ele descreve o processo de evolução do cidadão global até o estágio final que é a unidade da humanidade e uma ordem mundial portadora do seu sinal, nome e número de letras do seu nome. Quando cada pessoa obedece uma das leis do Kitáb-i-aqdas cai automaticamente em um de seus vales. No caso do ecumenismo, as pessoas são descritas no vale da unidade que diz:
VALE DA UNIDADE – “…Ele contempla todas as coisas com a vista da unicidade, e vê os brilhantes raios do sol divino, que emanam do ponto do alvorecer da Essência, atingirem igualmente todas as coisas criadas, e as luzes da singularidade refletirem-se sobre toda a criação…” (Sete Vales – Baha’u’llah).
O leitor poderia perguntar o seguinte: Você está querendo dizer que uma pessoa desconhecida que passou a vida em uma cadeia e está morta governa a terra com poemas? Sim! É isso mesmo, cada palavra que fluiu da pena de Baha’u'llah possui um encanto que entra na mente do cidadão global e ele obedece. Você é maluco? Sim! Se dizer a verdade parece loucura…. Os Sete Vales é um dos livros de cabeceira do ex presidente Lula, por exemplo.
Além dele, o executivo mundial de Baha’u’llah (vulgo anticristo) deverá ser iniciado nos mistérios do Kitáb-i-aqdas nos graus da maçonaria inglesa chamada de Ordem da Jarreteira.
Já o profeta Ezequiel lança uma profecia para o futuro falando de Rolos (Ezequiel 3:3) e quando os prova se tornam doces. Esses rolos servem de alicerce para a profecia do Apóstolo João em Apocalipse 10 que complementa o seu gosto falando do lado amargo. Claro que após lançar a profecia do futuro, o profeta Ezequiel continuou admoestando a humanidade através da palavra de DEUS em seu tempo.
http://estudosdafe.wordpress.com/2008/12/05/o-livrinho-da-besta/
RESENHA
O Kitáb-i-Aqdas: o Livro Sacratíssimo
É considerado o livro mais sagrado, correspondendo em importância aos grandes livros sagrados da humanidade, como o Gita, o Alcorão e a Bíblia, por exemplo. Segundo a Casa Universal de Justiça, no texto introdutório à obra em 1992, quando finalmente foram feitas as diversas traduções hoje existentes, “ao ratificar a validade das grandes religiões do passado, o Kitáb-i-Aqdas reitera aquelas verdades eternas enunciadas por todos os Mensageiros Divinos: a unidade de Deus, o amor ao próximo e o propósito moral da vida terrena. Ao mesmo tempo, remove aqueles elementos dos sistemas religiosos anteriores que agora constituem obstáculos para a nascente unificação do mundo e a reconstrução da sociedade humana”.
No Aqdas, Bahá'u'lláh orienta os fiéis quanto às leis necessárias para que o homem atinja a plenitude de seu desenvolvimento espiritual e social. Ele aborda, em seu conjunto, três áreas principais: a relação de cada pessoa com Deus; os assuntos de natureza material e espiritual que diretamente beneficiam o indivíduo; e as relações entre as pessoas e entre cada indivíduo e a sociedade. É neste livro em que se estabelece a orientação para que se crie a Casa Universal de Justiça (órgão administrativo da Fé Bahá'í no mundo, e que foi estabelecida formalmente em 1963, em Haifa, Israel). É o Aqdas também que apresenta as orientações quanto à oração obrigatória, o jejum, o casamento, o cuidado com o sepultamento dos mortos, o estabelecimento do calendário Bahá'í (que passa a ser contado a partir de 1844, contando com 19 meses de 19 dias, mais 4 dias intercalares – ou 5, em anos bissextos - que precedem o mês do jejum), o estabelecimento da educação compulsória, principalmente das meninas. Bahá'u'lláh, nesta mesma obra, proíbe o tráfico de escravos, o ascetismo, o monasticismo, o sacerdócio, a confissão de pecados (o perdão deve ser direcionado a Deus, através de oração, em espírito de arrependimento sincero), o uso de bebidas intoxicantes, jogos de azar, adultério, roubo, homossexualismo, mendicância, e uma série de outras exortações, cujo único objetivo, segundo o próprio Autor, visa levar o homem à verdadeira liberdade.
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