24 de set. de 2013

Em dias angustiosos, ..., viva o evangelho!

 
 
Em algum tempo impreciso entre o agora e o eterno futuro, o evangelho do Reino deixará de ser pregado e o conhecimento sobre a verdade deixará de ser anunciado. Os homens andarão em busca de toda sorte de bênçãos materiais. No lugar do temor e tremor diante da divindade, agirão como se o Criador fosse um serviçal pronto a saciar toda sorte de desejos materiais.

A 2ª Epístola a Timóteo alerta que haverá um período negro na história cristã, onde cristãos agirão da mesma forma como os homens que não faziam parte da Igreja. 

A mensagem enviada a Igreja de Laodicéia ainda enfatiza que a última igreja na face da Terra está distante da proposta cristã. Ela crê ser a mais rica, próspera e abastada igreja dentre todas as demais, ao longo da história cristã, mas é a mais pobre! Ela é cega e está completamente nua diante do criador. 

A proposta cristã descrita nos evangelhos, em atos, nas epístolas de Paulo, Pedro, Judas e João, parece não alcançar mais os corações daquela geração. 

Como prosperarão estes que se tornaram cegos? Como serão salvos, se nada mais sabem sobre o caminho da Verdade? Desejam ouvir apenas o que lhes agrada e nada no evangelho verdadeiro os agrada. Afastaram-se tanto da proposta, que não reconhecem o verdadeiro evangelho.
[…]
Quão longe ou quão perto estamos dos dias acima? Não sabemos! No entanto, sem remar contra o presente século, estaremos vivendo como naqueles dias, rapidamente.
Três mecanismos devem funcionar em conjunto para que venhamos a mergulhar de cabeça rumo a apostasia bíblica:
  • Intentar saciar os desejos do nosso enganoso coração;
  • Deixar de examinar as Escrituras, para ver se de fato as coisas são como são anunciadas; e
  • desprezar as profecias.
É verdade que o desejo de saciar nosso enganoso coração nos acompanha desde nosso nascimento, mas outras gerações eram convidadas a negarem a si mesmas e seguir o caminho proposto pelo evangelho. 

No presente século, as novas gerações estão sendo, brutalmente, arrancadas da videira verdadeira, da centralidade do evangelho e da mensagem que nos fortalece, diante das tribulações e desesperanças. É proposto a periferia da mensagem, ao invés da centralidade dela. 

Pregamos a benção, mas não o abençoador. Pregamos a temperança e vida saudável, mas não anunciamos àquele que nos capacita a tê-la. Pregamos sobre o relacionamento humano, mas somos incapazes de alçar nossas vistas ao maior exemplo relacional contido nas Escrituras. E, por fim, algumas vezes, estamos tão afastados da proposta do evangelho, que nossos ouvidos apenas captam as mensagens que colocam nossos “desejos materiais” acima das necessidades físicas e espirituais. 

Por ignorar as Escrituras e as profecias sobre os dias vindouros, muitos já consentem que milagres, sinais, poder e maravilhas identificam os ministérios autenticados por Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo; quando o que, verdadeiramente, as Escrituras afirmam é que “...poder, com sinais e com maravilhas enganadoras” (2ª Ts 2.9) atestam apenas o ministério de Satanás e são incapazes de servir como prova de valor a fim de autenticar um ministério como, divinamente, inspirado. 

Apenas o fruto do Espírito é capaz de realizar tal autenticação, mas, diariamente, nossos olhos estão sendo afastados desta verdade, quer por má pregação, quer por conveniência, quer por omissão em anunciar ou, ainda, por falta de esmero em praticar o evangelho.
 
Se andarmos como Filhos da luz e do dia, sendo conhecedores das Escrituras, buscando viver e aplicar o conhecimento ali deixado para nós, certamente, não seremos enganados ou surpreendidos. O dia continuará a exigir, de nós, o nosso suor. As coisas não se tornarão mais fáceis, mas se buscarmos viver em conformidade com as Escrituras, seremos consolados e confortados em meio a toda e qualquer tribulação, mesmo que os dias sejam maus. Viva o evangelho! 
 

Escrito por Ricardo Inacio Dondoni
Texto baseado em 2ª Tm 3, 1ª Ts 5, 2ª Ts 2.9 e Ap 3.

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