Na tipologia escatológica, o mar é usado para tipificar as nações (Lc 21.25). E é justamente dentre estas que se levantará a besta encarregada de governar ditatorialmente o mundo.
O sistema que ele há de implantar reunirá as características dos três impérios mundiais descritos em Daniel: “Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade” (Ap 13.1,2).
Se
interpretarmos esta passagem à luz de Daniel, verificaremos que o
leopardo é a Grécia; o urso, a Pérsia; e o leão, a Babilônia. A combinação destas
características não poderia resultar senão nesta horrenda besta: “Depois disto,
eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível
e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava
e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os
animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres” (Dn 7.7).
A besta que sobe do mar
funcionará como o delegado-maior do diabo. Pois implantará um sistema tão
ditatorial e, em tudo, tão arbitrário e intolerante, que, diante de seu
esquema, os regimes de Hitler e Stalin hão de parecer meros ensaios politicos. Para que as suas mentiras sejam aceitas como verdades, contará ele com o
suporte místico da besta que sobe da terra.
Dicionário
Teológico – CPAD
Instituto
Bíblico Abba
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